Milho: Mercado testa recuperação na sessão desta 6ª feira e exibe ligeiros ganhos em Chicago
Os principais contratos do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) iniciaram o pregão desta sexta-feira (30) do lado positivo da tabela. Por volta das 9h19 (horário de Brasília), as principais posições do cereal exibiam ligeiros ganhos entre 0,25 e 0,50 pontos. O vencimento março/15 era cotado a US$ 3,72 por bushel.
Em meio a falta de informações, o mercado ainda caminha de lado e opera de forma mais técnica nesse momento. Na sessão anterior, os preços registraram leve queda entre 1,25 e 1,75 pontos. De acordo com informações reportadas por agências internacionais, os preços foram pressionados pelo recuo nas vendas para exportação, reportado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Até o dia 22 de janeiro, as vendas ficaram em 1.068,200 milhão de toneladas do grão. Em comparação com a semana passada, o percentual representa uma queda de 51%, já que no período, o número ficou em 2.185,4 milhões de toneladas. O principal comprador do milho norte-americano foi o Japão, com 440,1 mil toneladas. Para a safra nova, as vendas ficaram em 16 mil toneladas do grão.
Veja como fechou o mercado nesta quinta-feira:
Milho: Com suporte do câmbio, mercado fecha em alta na BM&F e março/15 recupera os R$ 28/sc
Na BM&F Bovespa a sessão desta quinta-feira (29) foi positiva aos preços do milho. As principais posições da commodity encerraram em alta pelo terceiro dia consecutivo. Os contratos exibiram valorizações entre 1,01% e 1,08%, o vencimento março/15 retomou o patamar dos R$ 28,00 a saca, depois de ter fechado o pregão anterior a R$ 27,70 a saca.
Como principal fator de suporte às cotações futuras do cereal está a forte alta observada no dólar. A moeda norte-americana encerrou a quinta-feira, com valorização de 1,37% e cotada a R$ 2,61, ante o real. Os ganhos são reflexo das declarações das autoridades do Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano. No dia anterior, o banco reportou que deverá continuar com a sua promessa de ser mais "paciente" na hora de elevar os juros no país.
Na visão do consultor de mercado da Brandalizze Consulting, Vlamir Brandalizze, nesse momento, o mercado está mais atrelado ao dólar e o comportamento do câmbio influencia os preços do cereal. Além disso, a safra de redução na área destinada ao grão na primeira safra já está consolidada e precificada pelo mercado.
Paralelamente, apesar das preocupações com as adversidades climáticas, as produtividades relatadas pelos produtores são favoráveis. Ainda assim, em relação à safrinha, o consultor destaca que esse deve ser o foco do mercado a partir de fevereiro.
Mercado interno
No mercado interno, as cotações do milho também registraram valorizações nesta quinta-feira. De acordo com o levantamento realizado pelo Notícias Agrícolas, em Ubiratã e Londrina, ambas praças do Paraná, a alta foi de 1,01%, com a saca do milho a R$ 20,00.
Em Tangará da Serra (MT), o ganho foi de 2,86% e a saca do milho terminou a quinta-feira a R$ 18,00. Mesma situação observada em Campo Novo do Parecis (MT), onde os valores subiram 3,23%, com a saca negociada a R$ 16,00. Já em São Gabriel do Oeste (MS), a valorização foi de 2,70% e a saca do cereal era cotada a R$ 19,00.
Em contrapartida, na região de Jataí (GO), os valores exibiram ligeira perda de 0,50% e saca cotada a R$ 19,75. No Porto de Paranaguá, o preço também caiu 1,82% e saca do milho era negociada a R$ 27,00, para entrega em agosto de 2015.
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