Milho: Em Chicago, mercado dá continuidade às perdas e março/15 é cotado a US$ 3,83/bu
Na Bolsa de Chicago (CBOT), as principais posições do milho dão continuidade ao movimento negativo na sessão desta terça-feira (20). Ao longo dos negócios, os contratos do cereal reduziram as perdas e, por volta das 13h19 (horário de Brasília), os vencimentos exibiam entre 3,75 e 4,00 pontos. A posição março/15 era cotada a 3,83 por bushel.
Após o feriado nos Estados Unidos ontem, em comemoração ao aniversário de Martin Luther King Jr., os investidores observam os dados da economia da China, conforme informações do noticiário internacional. Nesta terça-feira, a Agência Nacional de Estatísticas do país reportou que, em 2014, a economia chinesa cresceu 7,4%.
O percentual ficou abaixo da meta, de 7,5% e marca a expansão mais fraca em 24 anos. Situação que piora o cenário para a demanda global, segundo dados da agência Reuters. Para 2015, a economia pode recuar para 6,8%, de acordo com o relatório de projeções econômicas do FMI (Fundo Monetário Internacional).
Diante desse cenário, há rumores no mercado de que possa ocorrer uma demanda por parte da China. Além disso, os investidores ainda aguardam o boletim de embarques semanais, reportado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O número é um importante indicador de demanda.
BM&F Bovespa
Na BM&F, os preços do milho recuam no pregão desta terça-feira. As duas primeiras posições registravm quedas entre 0,38% e 0,97%, por volta das 12h05 (horário de Brasília). Apenas a posição setembro/15 era cotada em alta, de 0,17%, a R$ 28,90 a saca.
As cotações do cereal acompanham a movimentação negativa do dólar. O câmbio era cotado a R$ 2,63, com perda de 0,90%. Conforme dados do site G1, a moeda norte-americana opera em queda, pressionada pelas informações da economia da China, que desacelerou menos do que o esperado no quarto trimestre.
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