Governo estuda liberar exportação de madeira in natura da Amazônia
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, confirmou que o governo federal estuda liberar a exportação de madeira in natura (sem nenhum tipo de beneficiamento) de árvores nativas da Amazônia. Esse tipo de atividade, hoje, é ilegal. A autorização foi solicitada ao ministério pelo setor madeireiro, que enxerga na mudança da legislação ambiental uma forma de incrementar as exportações.
Salles reconheceu disse que o assunto está sendo analisado tecnicamente. “Há uma série de considerações feitas de parte a parte. De um lado, há os que entendem que isso poderia eventualmente estimular o mercado de desmatamento. Por outro lado, verificamos que [na construção da Usina Hidrelétrica de] em Belo Monte, cerca de 500 hectares [de vegetação] foram suprimidos sem nenhum aproveitamento da madeira, que continua sendo suprimida, por exemplo, na abertura de rodovias e em áreas privadas devido ao impedimento de aproveitá-las”, disse.
O ministro disse que a autorização para exportação in natura pode ser uma alternativa viável para casos específicos. “A decisão será tomada de forma equilibrada, em um momento adequado”, garantiu o ministro, ao participar, hoje (27), de uma audiência pública na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados.
Óleo
Salles disse ainda que o ministério colaborará com a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que será instalada na Câmara dos Deputados para investigar o derramamento de óleo que atingiu aos nove estados do Nordeste, além do Espírito Santo e de um trecho do litoral do Rio de Janeiro. E afirmou não ver problemas na decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), que, na semana passada, autorizou a quebra de seu sigilo bancário.
“Isso faz parte. Inclusive as informações já disponibilizadas foram prestadas por mim mesmo e, portanto, não há problema nenhum”, afirmou o ministro.
1 comentário
COP29: organizações sociais apontam falhas em regras de financiamento
Tocantins oferecerá R$2,5 bilhões em créditos de carbono
Anfitrião da COP29, Azerbaijão ataca Ocidente por críticas a seu setor de petróleo e gás
Materiais de energia limpa podem ser problema futuro, diz pesquisadora
Desmatamento na Amazônia cai 30,6% em um ano
Medida provisória destina R$ 938 milhões para ações de combate à seca e a incêndios florestais
Marcos Vinicius
Isto é extremamente negativo para economia do país. Sem falar na questão ambiental.
Com esta aprovação (mesmo que em casos específicos) vai beneficiar apenas os grandes madeireiros, aumentar o índice de tráfico, não só de madeira, mas de outros produtos que vão se vincular a isto. A questão econômica é simples, hoje vivemos em um mundo industrial tecnológico, commodities não tem tanto valor comercial quando uma tecnologia ou um produto industrializado. Aí pergunto: pra que vender algo tão rico por tão pouco? Acreditem, uma torra in natura será bem mais barata que uma pilha de tábulas processadas desta mesma torra ou móveis desta mesma madeira ou instrumentos musicais...Muita gente ja' sabe que a vegetaçao sequestra CO2 enquanto esta' em crescimento, chegando a zero na fase adulta da arvore-----O SENHOR E" UM DAQUELES QUE ESTAO POR FORA DO ASSUNTO----Tambem o senhor e' um daqueles que desdenha o bom por querer o excelente----Mas o senhor nao e' o unico ignorante neste espaço pois angariou 5 aprovaçoes----Coitado do Brasil...
Tambem esse jornalista e' um SAFADO pois nos governos Lula, Dilma, Temer ja' se fazia isso----IMPRENSA VIGARISTA
MARCOS VINICIUS, leia o codigo florestal a partir do artigo 31 e aprenda um pouco....