Solução IoT de irrigação, que mede a tensão de água no solo em tempo real, mostra eficiência no cultivo de morangos
A Pitaya Irrigação Eficiente, empresa que fornece soluções inovadoras para manejo da irrigação, tem proporcionado mais eficiência, precisão e sustentabilidade ao agronegócio brasileiro por meio do Irriga Digital, uma solução de IoT (Internet das Coisas) que mede a tensão de água no solo em tempo real. Ao controlar a irrigação de forma automatizada, a solução propõe sanar um grande problema de desperdícios da produção agrícola gerado pelo excesso ou falta de água, reduzindo, consequentemente, o consumo deste recurso natural.
A peça-chave para o funcionamento do Irriga Digital é o Igstat, sensor patenteado pela Embrapa e pela Tecnicer, que identifica a baixa umidade quando suas paredes permeáveis detectam a passagem de ar. “Trazendo diferenciais como a facilidade de instalação e manutenção em campo, o Igstat não sofre influência dos sais do solo e permite que a irrigação aconteça na hora e na quantidade certas. Já por meio da plataforma Irriga Digital, o produtor pode ter acesso a todos os dados e receber alertas de funcionamento do sistema de irrigação na palma da sua mão”, explica Juliana Polizel, engenheira ambiental e co-fundadora da Pitaya Irrigação Eficiente.
Os números mais recentes da companhia mostram que o Irriga Digital tem alcançado resultados bastante positivos. Ao ser utilizado no cultivo de morangos, por exemplo, o sistema permitiu que as plantas continuassem saudáveis em condições extremamente secas, sem sinal de excesso de água nos pratos ou em outro local, por 60 dias completos. Neste mesmo período, mais de 1 mil dados válidos foram registrados pela plataforma e salvos localmente e na nuvem.
Ao longo de dois meses de acompanhamento, cerca de 230 ml de água/dia foram aplicados por unidade de planta. No primeiro mês, foi possível ficar até 30h simultâneas sem irrigar as plantas de forma segura. Já no segundo mês, esse número subiu para 46h. O cultivo ocorreu em estufa, em vasos de 8 litros com solo, entre agosto e setembro de 2020.
“O que pôde ser observado pelo teste foi que a tecnologia respeitou o quanto a planta consome de água em cada estágio, bem como a dinâmica do solo e do clima em tempo real, com potencial de otimizar a produção agrícola, com redução do uso de fertilizante e água”, concluiu Juliana.
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