MT: Construção de ferrovia vai melhorar a renda agrícola
Publicado em 26/02/2010 11:57
A concretização da Ferrovia de Integração Centro-Oeste fará o valor de produção da agropecuária de Mato Grosso saltar de R$ 13 bilhões para R$ 30 bilhões em termos de soja e milho na primeira década após a conclusão da obra, prevista para ser iniciada no ano que vem e estar pronta em 2014.
A competitividade internacional será responsável pela expansão futura. O passo para o diferencial dos produtos agropecuários de Mato Grosso começarem a acelerar está no lançamento da ferrovia no dia 15 de março, em Lucas do Rio Verde (354 km de Cuiabá). A cidade será uma das rotas do modal ferroviário.
O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso, Glauber Silveira, afirma que o setor é um dos mais interessados na empreitada, e sustenta o cenário de investimentos nesse modal de transporte.
Ele vai além, ao justificar a importância do meio ferroviário. "Por essa ferrovia deve sair de 5 a 6 milhões de toneladas de milho e soja por safra. É uma economia de R$ 1 bilhão. Ela é fundamental para a sustentabilidade de grãos em Mato Grosso".
O resultado será obtido devido uma redução do custo do frete em uma margem de 30% a 50%, na opinião do diretor da federação da indústria (Fiemt), Gustavo de Oliveira, pois facilitará a interligação de Mato Grosso às demais regiões do Brasil. Mas neste caso, afirmam os representantes, é necessário ter uma operação ferroviária em que a concessão e os vagões não sejam dos mesmos donos.
A ferrovia compõe uma malha da chamada Ferrovia Transcontinental, que tem ramais para o Leste, até o Atlântico, e o prolongamento para o Oeste brasileiro, que a partir da Ferrovia Norte-Sul, atravessa Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Acre, até à fronteira com o Peru, segundo informa a assessoria do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit).
O corte logístico rumo Leste-Oeste do Brasil é estimado em 4,4 mil km. A obra está orçada em R$ 4,1 bilhões e sua primeira parte, de Uruaçu (GO) à cidade mato-grossense, tem extensão de 1.004 km. A previsão de ser concluída é em 2014.
A segunda parte ligará Lucas a Vilhena (RO), no total de 1.602 Km e investimento global de R$ 6,4 bilhões. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A construção da ferrovia será pela Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes que detém a concessão. (A Gazeta)
A competitividade internacional será responsável pela expansão futura. O passo para o diferencial dos produtos agropecuários de Mato Grosso começarem a acelerar está no lançamento da ferrovia no dia 15 de março, em Lucas do Rio Verde (354 km de Cuiabá). A cidade será uma das rotas do modal ferroviário.
O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso, Glauber Silveira, afirma que o setor é um dos mais interessados na empreitada, e sustenta o cenário de investimentos nesse modal de transporte.
Ele vai além, ao justificar a importância do meio ferroviário. "Por essa ferrovia deve sair de 5 a 6 milhões de toneladas de milho e soja por safra. É uma economia de R$ 1 bilhão. Ela é fundamental para a sustentabilidade de grãos em Mato Grosso".
O resultado será obtido devido uma redução do custo do frete em uma margem de 30% a 50%, na opinião do diretor da federação da indústria (Fiemt), Gustavo de Oliveira, pois facilitará a interligação de Mato Grosso às demais regiões do Brasil. Mas neste caso, afirmam os representantes, é necessário ter uma operação ferroviária em que a concessão e os vagões não sejam dos mesmos donos.
A ferrovia compõe uma malha da chamada Ferrovia Transcontinental, que tem ramais para o Leste, até o Atlântico, e o prolongamento para o Oeste brasileiro, que a partir da Ferrovia Norte-Sul, atravessa Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Rondônia, Acre, até à fronteira com o Peru, segundo informa a assessoria do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (Dnit).
O corte logístico rumo Leste-Oeste do Brasil é estimado em 4,4 mil km. A obra está orçada em R$ 4,1 bilhões e sua primeira parte, de Uruaçu (GO) à cidade mato-grossense, tem extensão de 1.004 km. A previsão de ser concluída é em 2014.
A segunda parte ligará Lucas a Vilhena (RO), no total de 1.602 Km e investimento global de R$ 6,4 bilhões. Os recursos são do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). A construção da ferrovia será pela Valec Engenharia, Construções e Ferrovias, empresa pública vinculada ao Ministério dos Transportes que detém a concessão. (A Gazeta)
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apro
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Climaco Cézar de Souza Taguatinga - DF
Meu amigo Telmo tem época que está muito negativista. Daqui a pouco negará que o homem foi a lua e que plantio direto não funciona. É óbvio que a ferrovia será muito benéfica, o que demonstra os números em outros países. A obra precisa ser pensada com um todo e no longo prazo, também envolvendo acesso aos portos profundos do Peru, Itaqui,Espadarte e ao futuro mega porto offshore de Ilheus e mais as hidrovias do Telles Pires/Tapajos e do Madeira. Até a Bolivia será muito beneficiada, após a elevação dos rios com as 3 barragens e pleno acesso ao Madeira. Os preços dos fertilizantes e outros insumos também devem cair, pois haverá acesso a muitas minas e idem de muito mais calcario. Também a ferrovia atrairá grandes processadoras e industrias de alimentos para a Região, pois o acesso a Asia - via porto de Bayovar no Peru - ficará 6,0 km mais perto do que por Santos. Assim, antes de ser contra - por ser - é preciso bem estudar o assunto. Acerca, vide aqui meu Projeto Novo Brasil 2020.
Hilário Casonatto Lucas do Rio Verde - MT
ACHO ILUSORIO PENÇAR QUE VAI BARATEAR FRETE,POI VAI CONTINUAR TUDO IGUAL ,OQUE VAI ACONTECER É FICAR MAIS RAPIDO O ESCOAMENTO... CONCORDO COM O TELMO OQUE PRECISA É ESMAGAR TODA A SOJA COLHIDA NO MT,NO PROPRIO ESTADO E EXPORTANDO O FARELO E OLEO,INCLUSIVE O OLEO ,TIRANDO O DE COZINHA FAZER BIODISEL DO RESTANTE NAS REGIÕES PRODUTORAS E NÃO LEVAR P PASSEAR
Telmo Heinen Formosa - GO
Uma Ferrovia não será a panacéia que estão pensando. Estes Projetos megalomaniacos são inventados no estilo "roubolation" porque quanto maior a obra, maior a verba e daí uma porcentagenzinha pequena que é desviada, foge aos olhos dos jornalistas ignóbeis em aritmética e até de audtores menos sagazes. Me mostra uma única obra "tecnicamente lógica" concebida pelos politicos! Se TIRAR o pedágio que estão cobrando dos caminhões, o frete deles fica menor doque o da Ferrovia ( ) acesso à ferrovia... Gente, não tem FUTURO transportar grãos baratos do centro do país para exportar por portos fora do fluxo. De que adianta Levar a produção para um Porto de onde o frete é mais barato se para ter Navio lá ele precisa ir vazio de Santos ou de Paranaguá para lá? No frigir dos ovos vai ser mais caro... Tem que industrializar os grãos nesta região, transforma-los em carne e derivados.