Colheita eleva preço do frete em MT
Publicado em 26/01/2010 07:06
Neste período em que a colheita da soja plantada no MT começa, o aumento na demanda por frete se reflete nos custos de produção, considerados elevados o ano todo.
Mesmo com a redução média de 50% no valor do adubo e outros defensivos no ano passado, com a cotação atual da soja somada aos acréscimos no valor do frete e do diesel, a perda acumulada pelo produtor na venda da saca de soja pode chegar a 45% em 2010.
Conforme revelou o presidente do Sindicato Rural de Sinop, Antônio Galvan, o custo do frete para transportar a produção desde o município até o porto de Paranaguá (PR), numa distância média de dois mil quilômetros, varia entre US$ 120 e US$ 130 por tonelada transportada. “Mas esse valor já vem subindo diariamente e tememos que chegue a US$ 140 em fevereiro”, revela Galvan.
A elevação nos custos do frete é reflexo da pouca disponibilidade dos veículos de carga, diante da intensificação da colheita e da necessidade de escoamento da safra agrícola. Para Galvan, outro agente influenciador no reajuste do frete é o preço do combustível no Estado. "Ele é o grande vilão, porque além de tudo temos que percorrer grandes distâncias".
Na opinião do sindicalista, a solução mais adequada para os produtores mato-grossenses escoarem a safra agrícola é pela rota Cuiabá-Santarém, até o porto. “A gente economizaria 50% dos custos se tivesse saída por Santarém”, reclama.
“As despesas com defensivos agrícolas não interferem muito, o que prejudica mais é o transporte, que encarece muito até o Sul”, avalia o presidente do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde, Júlio Cinpak. Ele acrescenta que a cada nova safra o produtor antecipa em meses a aquisição dos defensivos agrícolas e adubos, na tentativa de conseguir preços menores e economizar ns custos.
Na safra atual, cerca de 18 milhões de toneladas de soja serão colhidas e precisarão ser transportadas por uma média de 8 mil veículos, durante o auge da colheita. De acordo com o boletim do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea-MT), em dezembro as despesas com transporte da produção, somadas à assistência técnica, armazenagem e beneficiamento, impostos, seguros e fmanciamentos, resultavam num total de até RS 355,29 por hectare em algumas regiões do Estado.
Mesmo com a redução média de 50% no valor do adubo e outros defensivos no ano passado, com a cotação atual da soja somada aos acréscimos no valor do frete e do diesel, a perda acumulada pelo produtor na venda da saca de soja pode chegar a 45% em 2010.
Conforme revelou o presidente do Sindicato Rural de Sinop, Antônio Galvan, o custo do frete para transportar a produção desde o município até o porto de Paranaguá (PR), numa distância média de dois mil quilômetros, varia entre US$ 120 e US$ 130 por tonelada transportada. “Mas esse valor já vem subindo diariamente e tememos que chegue a US$ 140 em fevereiro”, revela Galvan.
A elevação nos custos do frete é reflexo da pouca disponibilidade dos veículos de carga, diante da intensificação da colheita e da necessidade de escoamento da safra agrícola. Para Galvan, outro agente influenciador no reajuste do frete é o preço do combustível no Estado. "Ele é o grande vilão, porque além de tudo temos que percorrer grandes distâncias".
Na opinião do sindicalista, a solução mais adequada para os produtores mato-grossenses escoarem a safra agrícola é pela rota Cuiabá-Santarém, até o porto. “A gente economizaria 50% dos custos se tivesse saída por Santarém”, reclama.
“As despesas com defensivos agrícolas não interferem muito, o que prejudica mais é o transporte, que encarece muito até o Sul”, avalia o presidente do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde, Júlio Cinpak. Ele acrescenta que a cada nova safra o produtor antecipa em meses a aquisição dos defensivos agrícolas e adubos, na tentativa de conseguir preços menores e economizar ns custos.
Na safra atual, cerca de 18 milhões de toneladas de soja serão colhidas e precisarão ser transportadas por uma média de 8 mil veículos, durante o auge da colheita. De acordo com o boletim do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea-MT), em dezembro as despesas com transporte da produção, somadas à assistência técnica, armazenagem e beneficiamento, impostos, seguros e fmanciamentos, resultavam num total de até RS 355,29 por hectare em algumas regiões do Estado.
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Fonte:
Olhar Direto
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