BR-277 é liberada no PR e acesso ao porto de Paranaguá flui lentamente nesta tarde de 2ª
A BR-277, em Paranaguá, foi liberada na tarde desta segunda-feira (21), após 14 horas de bloqueio. A Polícia Rodoviária Federal informa que apenas uma faixa da rodovia está interditada no sentido de Curitiba, mas sentido litoral, ambas estão liberadas. A lentidão, no entanto, continua, já que o congestionamento de caminhões, mais cedo, era muito intenso, chegando a 13 quilômetros.
O vídeo abaixo é de PRF e mostra como estão as condições na BR-277, na altura dos quilômetros 5 a 6, depois do bloqueio desfeito.
Mais cedo, quando o bloqueio ainda estava acontecendo, a APPA (Administração dos Portos de Paranaguá) afirmou que acompanhava as manifestações com muita apreensão, porém, que problemas ainda não estavam sendo sentidos, uma vez que os embarques estavam acontecendo com o que havia de carga nos terminais.
As manifestações acontecem desde o último dia 30 de outubro, com a definição do resultado das eleições presidenciais no segundo turno que elegeram Luiz Inácio Lula da Silva como presidente da República. Milhares de brasileiros estão nas ruas há semanas questionando a lisura do processo eleitoral e se intensificaram depois do relatório das Forças Armadas que não descartava fraude no processo, inclusive pedindo investigações urgentes.
Respostas são clamadas pelos manifestantes, que estão em diversas partes do Brasil, ainda sem quaiquers manifestação por parte das instituições constituídas.
"Estamos na iminência de acontecimentos de grande magnitude", diz o cientista político do Canal Dextra, Paulo Moura, em sua participação no programa Tempo & Dinheiro, nesta segunda-feira (21). "Eu acredito que o fator desencadeador amanhã (22) será a entrega do documento do PL no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, conforme for a resposta, pode ser o fator desencadeador", complementa.
Entenda:
PORTO DE RIO GRANDE
A entrada do Porto de Rio Grande está liberada, porém, as manifestações estão se intensificando no estado gaúcho, com algumas informações de coordenadores do movimento falando sobre a possibilidade de uma paralisação total do transporte a partir do dia 26 de novembro. O comunicado fala ainda que, em todos os dias, "ambulância, caminhões com remédios, insumos hospitalares, ônibus de turismo e passageiros passarão normalmente. Está será a greve mais organizada e todos os tempos, sem tirar o direito de ir e vir".
Na semana passada, segundo a diretora da De Baco Corretora, Rita De Baco, os caminhões "desapareceram" nos fretes para o Paraná, com muita gente parando ou com medo de carregar por medo das paralisações.
"Os negócios andam, mas poderiam andar mais. Muitos estão receosos sobre as paralisações, não temos essa certeza. Se parar, prejudica tudo e o mercado dá uma estagnada bem complicada. Precisamos carregar o trigo, a safra é muito grande no Rio Grande do Sul, há os pagamentos por vencer, alguns carregamentos estão mais lentos, e não foi tirado todo o produto", explica Rita.
Assim, tudo é acompanhado muito de perto e com muita atenção.
PORTO DE SANTOS
No porto de Santos, as operações estão normais. Não há bloqueios ou pontos de paralisação na região dos terminais e tudo flui normalmente, segundo a Autoridade do Porto de Santos.
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