Produtores rurais recuperam 500 quilômetros de estradas na Bahia em 2019
Com foco voltado para a pavimentação de estradas vicinais, os agricultores baianos recuperaram no último ano um total de 500 quilômetros de estradas. Em termos comparativos, é um trecho que liga em linha reta a capital, Salvador, até o rio São Francisco, em Ibotirama, no Oeste da Bahia.
Além de garantir a trafegabilidade nas estradas, o principal destaque destas intervenções foi a pavimentação asfáltica de um trecho de 40 km da rodovia Rio Grande; e de 33 km da Estrada da Soja, ambas em São Desidério, na região agrícola do oeste baiano. As intervenções vêm sendo executadas pelo programa Patrulha Mecanizada, coordenado pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa).
“Mais do que quantidade, o programa vem atuando de forma estratégica no uso dos recursos financeiros para a pavimentação das estradas, que embora demande mais tempo e investimento a curto prazo, significa mais benefício e menos recuperações pontuais ao longo do ano por conta das chuvas. São os produtores juntos trazendo modernidade e benefícios não somente para o desenvolvimento do setor agrícola, mas para para quem mora na zona rural e precisa circular, seja no período da seca ou da chuva, por estas estradas”, explica o presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato.
Em 2019, também foi iniciada a recuperação de 31 km da Estrada da Timbaúba, em Luís Eduardo Magalhães, que já vem sendo preparada para ganhar a pavimentação no primeiro semestre de 2020. Dentre os 500 quilômetros de estradas recuperadas em 2019, também entram na lista: 120 km da estrada entre Baianópolis e São Desidério; 45 km da Linha Paraíso, em São Desidério; 38 km na estrada que liga a BA 463 à Linha dos Pivôs; 35km da estrada Rio de Pedras, em Barreiras; e 64 km da Estrada João Barata, em Barreiras.
Criado e executado desde 2013, o Patrulha Mecanizada já recuperou cerca de 2,5 mil quilômetros de estradas, além de proteger os recursos hídricos, com a criação de 7 mil bacias de captação de água, 300 terraços e desvios laterais, evitando a erosão e o soterramento de nascentes, córregos e rios da região.
Desde a criação do programa, foram investidos aproximadamente R$ 30 milhões para a aquisição de máquinas, manutenção e custeio das operações do programa, com recursos dos agricultores baianos, por meio do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), Prodeagro, Fundeagro, parceria com os municípios e apoio dos próprios produtores.
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