Frete mínimo impõe US$ 2 bi a mais para exportadores de grãos, diz Anec
A política de preços mínimos de frete rodoviário pode gerar um custo logístico adicional de pelo menos US$ 2,36 bilhões para as exportadoras de grãos que atuam no país. O cálculo é do diretor geral da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), Sérgio Mendes, com base nas expectativas de exportação para este ano e na diferença de competitividade entre Brasil e Estados Unidos.
Mendes explica que, considerando apenas as condições atuais de logística, a desvantagem de custo logístico para os exportadores brasileiros em relação aos americanos é de US$ 60 por tonelada. Com o tabelamento do frete, essa diferença aumentaria em mais US$ 20. Aplicando essa diferença aos 118 milhões de toneladas esperadas pela entidade em embarques de soja, milho e farelo de soja, o resultado é um custo adicional bilionário.
“O frete continua sendo a maior procupação do setor. As negociações para o ano que vem estão paradas”, disse Mendes, durante o Congresso Brasileiro do Agronegócio promovido pela Abag e B3 nesta segunda-feira (6/8) em São Paulo (SP).
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