Para retomar transporte de carga, empresas ignoram tabela de frete
A tabela que fixa um preço mínimo para o frete rodoviário, anunciada pelo governo no fim de maio, está sendo descumprida. Com a indefinição em torno do tabelamento, as empresas têm transportado suas cargas a preços de mercado, mesmo correndo o risco de serem punidas. Em caso de descumprimento, o caminhoneiro pode entrar na Justiça e pedir uma indenização equivalente ao dobro da diferença entre o preço da tabela e o que foi efetivamente pago. Os motoristas, no entanto, aceitam o valor mais baixo para não ficar sem trabalho.
“A efetividade da tabela é bem menor do que se poderia esperar”, afirma a técnica da área de logística da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Elisangela Lopes. “Não há ambiente para o cumprimento dela.” A tabela de frete consta de uma resolução editada no dia 30 de maio pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), como parte do acordo que pôs fim à greve dos caminhoneiros.
Após pressão das empresas, o governo editou outra norma, que revogou a anterior e substituiu as tabelas. Diante da revolta dos caminhoneiros, o governo recuou novamente e revogou a segunda tabela. No entendimento geral, o que está em vigor é a primeira resolução, a do dia 30 de maio. Mas há quem considere essa conclusão pelo menos discutível. Também há um entendimento de que os contratos firmados antes dessa data não precisam seguir o tabelamento.
Leia a notícia na íntegra no site da Veja.
1 comentário
Porto de Santos atinge a maior marca entre os meses de outubro e projeta maior marca anual de sua história em 2024
Rota dos Sertões: ANTT aprova audiência pública para tratar da concessão de trecho estratégico da BR-116 e da BR-324
Armazenagem: Soluções para problema crônico no BR é tema de Seminário Modelo Harvard para produtores brasileiros
Preço do frete por quilômetro cai pela primeira vez desde maio e fecha outubro em R$ 6,40, aponta Edenred Repom
Taxa de juros Selic: especialistas comentam expectativa para decisão do Copom
Fechamento dos portos da costa oeste do Canadá entra no segundo dia
Paulo Gilberto Lunardelli CAMPINA DA LAGOA - PR
A lógica seria o preço da carga perigosa maior, a carga frigorífica o preço intermediário e a carga graneleira o preço menor, observando-se a complexidade, cuidados, cautela e os custos da manutenção e também dos equipamentos de cada modalidade de transporte. Da forma que foi editada a tabela de 30 de maio de 2018, no meu entendimento ela saiu equivocada.
Paulo....a carga perigosa é levada em caminhões tanque...com preço deste equipamento bem menor que uma câmara frigorifica que tem isolamento térmico e equipamento de geração de frio...por isto o frete do produto perigoso deve ser menor...