Governo argentino se reúne para evitar paralisação de caminhoneiros no país
O Ministério do Trabalho da Argentina se reúne hoje, às 11h30 (horário de Brasília) na Casa Rosada com os representantes da Confederação General do Trabalho (CGT) para tentar evitar uma paralisação no país que seria equiparada à greve dos caminhoneiros no Brasil.
A entidade pede por um aumento salarial e disse que "se até a próxima terça-feira (12) não tiver uma resposta, fará uma paralisação geral na quinta". Somada a este fator, também está uma reivindicação dos caminhoneiros autônomos do país contra o reajuste do preço dos pedágios em 13,4% e do diesel em 5%.
Para um dos líderes da CGT, Hugo Moyano, o reajuste salarial deve ser de 27%, ao invés dos 15% que Macri está prometendo.
"Como caminhoneiros, conhecemos o caminho mais do que ninguém e não vamos nos equivocar. Também conhecemos a rota que vai nos levar ao triunfo dos trabalhadores", apontou Moyano em um palanque montado na estrada Ezeiza - Cañuelas.
Durante o discurso de Moyano, alguns caminhoneiros autônomos já realizavam protestos em diversas partes de Buenos Aires. Embora as reivindicações sejam semelhantes, as duas partes afirmam não estar envolvidas nas mesmas negociações.
Com informações do Clarín, Infobae e La Nación
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