100 caminhoneiros fecham BR-163 em protesto contra valor dos combustíveis
Cerca de 100 manifestantes bloquearam a BR-163, em Sorriso, por volta das 7h57 da manhã desta terça (1º). Eles protestam contra o aumento do preço dos combustíveis no país. Apenas ambulâncias, ônibus, carretas com cargas perecíveis e com cargas vivas são liberadas podem passar.
E, a cada duas horas, haverá liberação de faixa sentido Sul. Após as 12h, os dois sentidos serão liberados, também a cada duas horas. Essa paralisação ocorre em todo o país e é liderada por caminhoneiros.
Eles querem a revogação do aumento e também cobram mais segurança nas estradas, tendo em vista que houve corte de verbas destinadas à Polícia Rodoviária Federal e à Polícia Federal; a aprovação da PL 528/2015, que estabelece o preço mínimo para o Transporte de Carga; e a aposentadoria diferenciada para os caminhoneiros.
Aumento
As alíquotas subiram de R$ 0,3816 para R$ 0,7925 para o litro da gasolina e de R$ 0,2480 para R$ 0,4615 para o diesel nas refinarias. Para o litro do etanol, a alíquota passou de R$ 0,12 para R$ 0,1309 para o produtor. Para o distribuidor, a alíquota que antes era zerada, aumentou para R$ 0,1964.
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Foto: Portal Olhar Direto
O protesto dos caminhoneiros contra o aumento no preço dos impostos dos combustíveis teve início na manhã desta terça-feira (01), na BR-163, próximo a cidade de Sorriso (420 km de Cuiabá). Por enquanto, a indicação é que apenas os veículos de carga sejam proibidos de seguir viagem. Além do Movimento dos Transportadores de Grãos e Derivados (MTG), que está à frente da organização, centrais sindicais e movimentos sociais deverão contribuir com o ato, que não tem data para ser encerrado.
A Concessionária Rota do Oeste, responsável pela administração do trecho, informou que a faixa no sentido sul do km 747, da BR-163, foi fechada pelos manifestantes por volta das 08 horas. Os veículos de carga estão impossibilitados de seguir viagem, enquanto que os outros são liberados para continuar o trajeto.
Foto: Portal Olhar Direto
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Caminhoneiros bloqueiam parcialmente acesso ao Porto de Santos; BR-163 também tem protesto
SÃO PAULO (Reuters) - Caminhoneiros realizam desde o início da manhã desta terça-feira um protesto na chegada ao Porto de Santos (SP) contra o aumento das alíquotas de PIS/Cofins sobre o diesel, e o fluxo de veículos está parcialmente bloqueado, informou à Reuters a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).
A Codesp disse que a manifestação afeta apenas a margem direita do terminal, localizada no município de Santos. Os veículos circulam apenas uma faixa da via que dá acesso ao local. Dentro do porto, o fluxo é normal.
Já a margem esquerda do porto, localizada no município de Guarujá e que contém instalações da Santos Brasil, Cargill, Cutrale e Grupo Caramuru, não registra protestos, acrescentou a Codesp, por meio da assessoria de imprensa.
As manifestações haviam sido programadas pelos caminhoneiros ainda na semana passada, em resposta à decisão do governo de elevar as alíquotas de PIS/Cofins sobre combustíveis, em uma tentativa de aumentar a arrecadação que elevou custos.
O Porto de Santos é o principal terminal brasileiro para exportação de commodities agrícolas. Nesta época do ano, a movimentação é maior com milho e açúcar, culturas que estão em pico de safra. Os terminais em geral trabalham com estoques.
BR-163
No Centro-Oeste, caminhoneiros também realizam bloqueios na BR-163, importante rota de ligação entre as áreas produtoras e portos de escoamento.
Segundo a Rota do Oeste, que administra parte da via, a manifestação ocorre no km 747, na região de Sorriso, na pista sentido sul.
A partir do meio-dia, o bloqueio será em ambas as faixas, com liberação a cada duas horas, segundo a concessionária, afetando também o transporte de cargas do Médio-Norte de Mato Grosso ao terminal fluvial de Miritituba, no Pará, de onde partem as barcaças carregadas com grãos para os demais portos do Arco Norte.
"É impedida apenas a passagem de veículos de carga. É liberada a passagem de veículos de passeio; veículos pesados com carga viva e perecível; ambulâncias e ônibus", informou a Rota do Oeste.
(Por José Roberto Gomes)
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