Caminhoneiros marcam greve para dia 9 e vão pedir renúncia de Dilma

Os caminhoneiros estão organizando uma nova greve nacional a partir do dia 9. Eles consideram que o governo federal não atendeu nenhuma das reivindicações do movimento realizado no início do ano. Entre os itens da pauta, estão a redução do valor do diesel, a criação da tabela mínima de frete, o refinanciamento de caminhões e a reserva de mercado de 40% nas cargas do governo para a categoria. Veja abaixo comunicado oficial do Comando Nacional de Transporte.

O movimento diz que conta com o apoio de organizações como o Vem para Rua, Revoltados Online, e Movimento Brasil livre. E, portanto, engrossa as fileiras pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Um dos líderes da paralisação, o gaúcho Fábio Luís Roque afirma que a mobilização está sendo realizada basicamente por meio do Facebook  e do WhatsAPP. “Foram criados três grandes grupos (WhatsAPP) nacionais, cada um com 100 lideranças. E essas lideranças estão criando outros grupos regionais. Eu, por exemplo, estou no grupo mãe, e criei o grupo aqui na minha região, que é o Noroeste do Rio Grande do Sul”, declara.

De acordo com Roque, o governo não cumpriu as promessas feitas no início do ano. “O diesel subiu e poucos caminhoneiros conseguiram refinanciar seus caminhões. E, sobre a tabela de frete, o governo só sabe dizer que é inconstitucional”, reclama. O líder ressalta que a única proposta que saiu do papel foi o Fórum Permanente do Transporte Rodoviário de Carga, que congregra transportadores (caminhoneiros e empresários), embarcadores e o governo, e se reúne toda última quarta-feira do mês em Brasília. “Queremos que o Fórum seja ouvido pelo governo. Não adianta só aprovar propostas e o governo não atender”, destaca.

Leia a notícia na íntegra no site Revista Carga Pesada.