Com trechos “críticos”, Aprosoja cobra trafegabilidade na BR-163
A visita técnica realizada pela Comissão de Logística da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) e pelo Movimento Pró-Logística analisou como “crítica” a situação de alguns pontos percorridos na BR-163. A equipe saiu de Sinop (MT), na quinta-feira (30), e percorreu 1.300 quilômetros até Santarém (PA), na sexta-feira (31).
Do total de quilômetros percorridos, 237 quilômetros não estão pavimentados. O primeiro trecho, de 126 quilômetros de extensão, está entre Sinop e Miritituba, já no Pará. O segundo trecho, de 111 quilômetros, fica entre Miritituba e Santarém. Vale lembrar que os trechos não pavimentados não são contínuos.
De acordo com o diretor executivo do Movimento Pró-Logística, Edeon Vaz Ferreira, há empresas trabalhando na pavimentação. Ainda assim, a expectativa é de que os 1.300 quilômetros da BR-163 percorridos durante a visita técnica sejam finalizados apenas em 2017.
“Nós temos que buscar formas de garantir a trafegabilidade, uma vez que a pavimentação total da rodovia só vai se dar em 2017. Neste ano, infelizmente, as empresas do trecho entre Novo Progresso e Miritituba estão se mobilizando agora, ou seja, vão conseguir fazer um volume pequeno de pavimento. Vamos continuar fazendo pressão no Governo Federal para garantir a trafegabilidade, principalmente entre Mato Grosso e Miritituba, no município de Itaituba, na margem direita do rio Tapajós”, explica.
Outro ponto de preocupação, segundo Ferreira, é que sete trechos ainda não foram licitados. “A partir de Mato Grosso, os sete pontos que faltam ser licitados são relacionados a pontes. Uma ponte no rio 15 de Novembro, na divisa de Mato Grosso com o Pará, duas pontes em Miritituba, sendo uma no rio Samurai e outra no Itapacurazinho. Depois, duas pontes entre Vila do 30 e Rurópolis, e duas pontes entre Rurópolis e Santarém”, diz o diretor executivo do Movimento.
Na avaliação do gerente de Relações Institucionais da Aprosoja, Frederico Azevedo, o trecho visitado é importante rota de escoamento de grãos e sua conclusão é importante para reduzir o valor do frete. “Por isso, a pavimentação dos trechos ainda em terra e a manutenção dos trechos já concluídos são fundamentais para que os produtores mato-grossenses possam pagar fretes menores, aumentando sua rentabilidade. Além disso, os portos do Norte poderão viabilizar aos produtores novas oportunidades de negócio”, avalia.
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