Percevejos: Bom manejo na cultura da soja gera menor pressão da praga na 2ª safra de milho, orienta especialista
O percevejo é uma praga que tem causado danos expressivos de produtividade na cultura da soja e do milho no Brasil. No caso da oleaginosa, os prejuízos podem chegar a nove quilos por hectare/dia e o bom manejo nesse caso tende a aliviar e muito a pressão na segunda safra de milho, segundo explica Rodrigo Singh, agrônomo especialista em desenvolvimento de mercado da Bayer.
Na soja, é o percevejo marrom – que normalmente já está presente no sistema – que causa danos, principalmente a partir da fase R3. Porém, é no final do ciclo de desenvolvimento dessa cultura que surge o barriga verde. Ele tende a perpetuar até o milho segunda safra, cultura na qual causa impactos severos nas primeiras fases. Para ambos, o manejo antecipado é fundamental.
"O jogo principal no manejo contra o percevejo, seja ele o marrom ou o barriga verde, é se antecipar e quebrar a dinâmica da praga para que ela não estabeleça colônia. Se o produtor inicia o processo de manejo depois que a praga se estabeleceu no ambiente, as medidas são paliativas, ou seja, o dano já começou, e o produtor rural vai apenas minimizá-lo", afirma Singh.
O agrônomo salienta que enquanto o percevejo marrom tem por hábito o caminhamento na soja, o barriga verde é praticamente uma praga de solo, que sai da palhada e que se alimenta do caule, o que tende a dificultar o manejo.
"Essa é uma praga migratória e que normalmente já está no sistema da soja. O percevejo tem o hábito de colonizar o ambiente, então ele vai atacar o milho segunda safra porque já estará presente nas áreas de soja, que é uma fonte de alimento muito importante, pois é rica em proteína", explica o agrônomo. Cerca de 25% a 30% da população do inseto no ciclo final da soja é de barriga verde.
Ele afirma que os produtores de grãos no Brasil têm errado no momento de iniciar o manejo do percevejo barriga verde. "Normalmente, o agricultor faz o manejo de percevejo até enchimento de grãos na soja somente e depois cessa, só que eles acabam esquecendo que tem também o barriga verde – que também causa prejuízos na cultura subsequente, o milho –. Além disso, é fundamental manejar a praga antes do final do desenvolvimento da soja para baixar a população e inibir esse percevejo colonizador para plantar o milho", ressalta.
"Sem manejo, a infestação de barriga verde já tende a causar impactos na cultura do milho. Se no final de desenvolvimento da soja, ela coincidir ainda com outras questões, como a seca, por exemplo, os danos tendem a ser potencializados na segunda safra de milho", afirma o agrônomo.
Nas áreas de grãos que já têm histórico de barriga verde, a atenção precisa ser redobrada. "Nesses casos, tudo vai precisar começar com um bom tratamento de sementes, mas não se pode deixar de lado o foco no manejo inicial, inclusive na palhada, quanto mais cedo o produtor iniciar com os trabalhos, mais efetividade ele terá. E Curbix® é a ferramenta da Bayer que se encaixa muito bem nessas estratégias de manejo que eu mencionei", afirma Singh.
O inseticida Curbix®, lançado pela Bayer em 2021 conta com uma molécula inédita para a soja e o milho, de choque e período de controle prolongado, e se encaixa como a principal solução para esse momento de extremo cuidado que o produtor de grãos precisa ter, de acordo com o especialista da empresa.
Connect® também é um inseticida da Bayer que complementa a ação de Curbix® para o percevejo e outras pragas.
"Nos casos de alta pressão, também é preciso pensar em uma aplicação pós-emergente, com o milho em um estágio popularmente conhecido como palito ou caneta. O produtor também precisa se atentar para os intervalos de aplicação e entender que a sobreposição de ativos irá gerar um cenário melhor para ele", complementa Singh. "Um bom manejo para o percevejo automaticamente já auxilia também na cigarrinha", complementa.
Para saber mais sobre Curbix® e outras soluções da Bayer, clique aqui.
ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É PERIGOSO À SAÚDE HUMANA E ANIMAL, E AO MEIO AMBIENTE. USO AGRÍCOLA. VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO. CONSULTE SEMPRE UM AGRÔNOMO. INFORME-SE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS. DESCARTE CORRETAMENTE AS EMBALAGENS E OS RESTOS DOS PRODUTOS. LEIA ATENTAMENTE E SIGA AS INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO, NA BULA E RECEITA. E UTILIZE SEMPRE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL.
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