IAC está apto a desenvolver etanol de mandioca com recursos da ANP
Publicado em 02/12/2009 07:07
Quatro centros de pesquisa do Instituto Agronômico (IAC) de Campinas, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, estão credenciados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para desenvolvimento de projetos na área de biocombustíveis com investimentos da Petrobras.
As unidades foram avaliadas e aprovadas já na primeira auditoria da Agência. O credenciamento, publicado em outubro passado no Diário Oficial da União, atesta que o IAC atende às exigências para executar atividades de pesquisa e desenvolvimento descritas no documento (Credenciamento ANP Nº 051-B/2009).
Agora o IAC também atende ao requisito para liderar projetos multi-institucionais financiados pela empresa de energia.
Os quatro centros de pesquisa credenciados são: Centro de Horticultura, Centro de Grãos e Fibras, Centro de Ecofisiologia e Biofísica e Centro de Recursos Genéticos Vegetais – todas essas unidades, situadas em Campinas, foram avaliadas com foco na produção de biocombustíveis. “Esse credenciamento revela que o IAC mantém-se atualizado, atendendo às demandas modernas da sociedade, mesmo tendo os mais antigos programas de melhoramento genético do País em áreas como mandioca, mamona e outras oleaginosas, matérias-primas para o biocombustível”, avalia Marco António Teixeira Zullo, diretor-geral do IAC, instituto de pesquisa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios.
Como parte do processo de avaliação, o IAC recebeu a visita técnica de representantes da ANP, que conheceram o Instituto, percorreram os centros candidatos ao credenciamento e conversaram com pesquisadores.
De acordo com a Agência, o credenciamento aprovado “é o reconhecimento formal de que a Instituição atua em áreas de relevante interesse para o setor de petróleo e seus derivados, gás natural, meio ambiente, energia e formação de recursos humanos, com reconhecida competência tecnológica, possuindo infra-estrutura e condições operacionais para a execução dos serviços tecnológicos credenciados.” Dentre as áreas de interesse está a geração de tecnologias visando à produção de biomassa de diferentes culturas para o biocombustível, como mandioca e batata-doce.
Nos estudos serão considerados os critérios de avaliação de melhores matérias-primas, de acordo com a realidade de cada região produtora para que se produza o combustível alternativo.
Além da redução de impactos ambientais, será focada também a eficiência do cultivo, com o melhor uso do solo, e geração de renda e oportunidades no agronegócio.
Os projetos a serem desenvolvidos a partir desse credenciamento envolvem indicação de variedades e espécies potenciais para a produção de biocombustíveis não apenas em São Paulo, mas também em outras regiões do Brasil. Estudos sobre manejo de água também são contemplados no credenciamento.
O documento registra o compromisso do Instituto com o contínuo aprimoramento da qualidade e com o atendimento a requisitos como infraestrutura laboratorial, organizacional e administrativa necessária para o adequado atendimento dos serviços tecnológicos ligados aos quatro centros habilitados. (IAC)
As unidades foram avaliadas e aprovadas já na primeira auditoria da Agência. O credenciamento, publicado em outubro passado no Diário Oficial da União, atesta que o IAC atende às exigências para executar atividades de pesquisa e desenvolvimento descritas no documento (Credenciamento ANP Nº 051-B/2009).
Agora o IAC também atende ao requisito para liderar projetos multi-institucionais financiados pela empresa de energia.
Os quatro centros de pesquisa credenciados são: Centro de Horticultura, Centro de Grãos e Fibras, Centro de Ecofisiologia e Biofísica e Centro de Recursos Genéticos Vegetais – todas essas unidades, situadas em Campinas, foram avaliadas com foco na produção de biocombustíveis. “Esse credenciamento revela que o IAC mantém-se atualizado, atendendo às demandas modernas da sociedade, mesmo tendo os mais antigos programas de melhoramento genético do País em áreas como mandioca, mamona e outras oleaginosas, matérias-primas para o biocombustível”, avalia Marco António Teixeira Zullo, diretor-geral do IAC, instituto de pesquisa da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios.
Como parte do processo de avaliação, o IAC recebeu a visita técnica de representantes da ANP, que conheceram o Instituto, percorreram os centros candidatos ao credenciamento e conversaram com pesquisadores.
De acordo com a Agência, o credenciamento aprovado “é o reconhecimento formal de que a Instituição atua em áreas de relevante interesse para o setor de petróleo e seus derivados, gás natural, meio ambiente, energia e formação de recursos humanos, com reconhecida competência tecnológica, possuindo infra-estrutura e condições operacionais para a execução dos serviços tecnológicos credenciados.” Dentre as áreas de interesse está a geração de tecnologias visando à produção de biomassa de diferentes culturas para o biocombustível, como mandioca e batata-doce.
Nos estudos serão considerados os critérios de avaliação de melhores matérias-primas, de acordo com a realidade de cada região produtora para que se produza o combustível alternativo.
Além da redução de impactos ambientais, será focada também a eficiência do cultivo, com o melhor uso do solo, e geração de renda e oportunidades no agronegócio.
Os projetos a serem desenvolvidos a partir desse credenciamento envolvem indicação de variedades e espécies potenciais para a produção de biocombustíveis não apenas em São Paulo, mas também em outras regiões do Brasil. Estudos sobre manejo de água também são contemplados no credenciamento.
O documento registra o compromisso do Instituto com o contínuo aprimoramento da qualidade e com o atendimento a requisitos como infraestrutura laboratorial, organizacional e administrativa necessária para o adequado atendimento dos serviços tecnológicos ligados aos quatro centros habilitados. (IAC)
Já segue nosso Canal oficial no WhatsApp? Clique Aqui para receber em primeira mão as principais notícias do agronegócio
Fonte:
ABAM
0 comentário
Mandioca/Cepea: Com muitas fecularias em recesso, oferta de raiz supera demanda
Tomate/Cepea: Maturação, erradicação e fim das lavouras do cedo causam alta no atacado
Batata/Cepea: Preço recua com intensificação da safra das águas e menos chuva
Boletim Prohort: Preço da cebola cai na maioria dos mercados atacadistas analisados pela Conab
Uva/Cepea: Mercado se mantém firme às vésperas do fim de ano
Melão/Cepea: Natal à vista! Preços sobem na Ceagesp