Condições climáticas favoráveis proporcionam boa colheita do tomate
Na região administrativa da Emater/RS-Ascar de Caxias do Sul, as condições climáticas do período foram propícias para o desenvolvimento do tomate e para o crescimento e maturação das frutas, o que deve proporcionar boas colheitas. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (27/03), a colheita dos cultivos do cedo pode ser considerada encerrada; já os mais tardios estão com a colheita passando da metade.
Não há problemas fitossanitários nas áreas. A cotação se estabilizou nos últimos dias. O preço médio do tomate longa vida na Ceasa Serra foi de R$ 4,00/kg e na Ceasa Porto Alegre, R$ 5,00/kg. Os produtores que comercializam para intermediários receberam entre R$ 3,00 e R$ 3,50/kg dos frutos não beneficiados, dependendo do calibre médio.
SOJA
A colheita da soja avançou de 11% para 24% da área cultivada acompanhando o término do ciclo fenológico das lavouras. A produtividade média está estimada em 2.240 kg/ha, com ampla variabilidade. Nas áreas a Oeste, foram registradas perdas que inviabilizam economicamente a colheita. Já em partes do Planalto e nos Campos de Cima da Serra, as produtividades estão próximas ao potencial das cultivares, ultrapassando 4 mil kg/ha, em lavouras beneficiadas por precipitações regulares. Nas zonas críticas, observa-se aumento expressivo de demandas por cobertura do Proagro.
No Estado, o cenário predominante é de intenso amarelecimento das folhas, associado ao amadurecimento e senescência, indicando a conclusão do ciclo e a maturação em 43% das áreas, semeadas até a primeira quinzena de dezembro. Entretanto, em parte das lavouras, está sendo necessário realizar a dessecação pré-colheita para uniformizá-las, pois as condições climáticas, predominantemente secas e a ocorrência de chuvas irregulares, provocaram rebrotes, resultando em plantas com legumes verdes e secos simultaneamente.
Essa desuniformidade pode dificultar a colheita e impactar negativamente a qualidade do produto, além de provocar descontos na comercialização. Outro fator que interfere na colheita são os grãos com umidade próxima a 13%; em algumas áreas, os níveis chegam a até 7%, caracterizando extrema secura. Essa condição não apenas reduz os rendimentos, como também aumenta significativamente os danos mecânicos durante o processo de trilha.
A escassez pluviométrica em março poderá comprometer o potencial produtivo das lavouras em fase de floração e enchimento de grãos (35%), agravando a expectativa de redução nos rendimentos médios, já considerados baixos.
Em termos fitossanitários, na maioria das áreas, concluíram-se os tratamentos, embora alguns produtores insistam em aplicar fungicidas nos talhões de maior potencial produtivo, mesmo sob condições de baixa umidade relativa do ar, desfavoráveis à incidência de patógenos.
MILHO
A colheita do milho avançou, atingindo 80%, sendo otimizada pela ausência de chuvas. A distribuição fenológica das lavouras é: 9% em maturação, 9% em estádio reprodutivo (floração e enchimento de grãos) e 2% em desenvolvimento vegetativo, correspondendo a semeaduras tardias.
Nas áreas remanescentes, a manutenção do potencial produtivo depende da estabilidade climática. Porém o déficit pluviométrico acumulado em março ameaça comprometer o rendimento. Há relatos de sintomas de estresse hídrico em parte do Estado.
A produtividade está estimada em 6.866 kg/ha, refletindo redução de 3,5% na projeção inicial devido à estiagem. Entretando, a qualidade dos grãos se mantém superior, com teores de umidade próximos a 13%, minimizando descontos comerciais nas unidades de recebimento. Essa condição também tem otimizado o fluxo operacional nos armazéns em função da menor necessidade de secagem.
Em relação ao aspecto fitossanitário, observa-se baixa pressão de doenças e pragas, destacando-se cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis), que exige controle químico até o estádio V10, e lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda), monitorada para intervenções em estádios larvais precoces.
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