Cacau fino em risco? Produtores enfrentam dificuldades na contratação de mão de obra
A safra temporã de cacau do estado do Pará começou oficialmente em maio e apesar da correção nos preços, o cenário ainda é favorável para o produtor de cacau, que agora enfrenta outra dificuldade: encontrar mão de obra para dar sequência aos trabalhos no campo, o que pode trazer impactos na produção de cacau de qualidade do país.
Segundo Eunice Gutzeit - vice-presidente da Associação Nacional dos Produtores de Cacau (ANPC), no estado do Pará o produtor tem grande dificuldade na contratação de mão de obra, o que acende um alerta para a produção de cacau fino não apenas do Pará, mas também de outras regiões já que o problema tem sido observado em outros polos produtivos.
Ela explica que é importante que o setor se mobilize mais uma vez buscando mecanização e políticas públicas eficientes para o avanço da produção do cacau do Brasil, aproveitando o momento promissor de expansão.
Leia mais:
+ Atrito entre oferta e demanda estremece mercado e cacau perde cerca de US$ 5 mil/t em alguns meses
Muitos dos trabalhadores que atuavam na colheita do cacau tiveram a oportunidade de comprar a própria terra e agora estão focados na própria produção. "Isso é muito bom porque esses funcionários viraram empresários, pequenos produtores, mas nossa escassez de mão de obra é desesperadora, tem muito cacau "passando do ponto", o que é péssimo para a qualidade", afirma.
É importante ressaltar que quase toda a produção de cacau do Brasil é realizada por agricultura familiar. O setor agora enxerga um futuro promissor, apostando na sustentabilidade do cultivo, nos clones que garantem alta produtividade e as grandes multinacionais investindo cada vez mais no Brasil, utilizando o cacau como ferramenta de recuperação de áreas degradadas.
Os produtores encontram dificuldade até mesmo na contrataçãom de trabalhadores que podem chegar de outros estados, porque de acordo com a porta-voz, como se tratam de pequenas propriedades, as fazendas não têm estrutura e alojamento para receber funcionários. A saída, segundo Eunice, será a união dos produtores para a construção de alojamentos em conjunto para atender a demanda na época da colheita.
Acrescenta ainda que entre os trabalhos que precisam ser feitos para avanço do setor estão: coleta de dados em todas as origens produtoras, com o objetivo de impulsionar as decisões relacionadas ao aumento da área de plantio, levando em consideração a oferta e o comportamento do mercado consumidor.
1 comentário
Tomate/Cepea: Maturação, erradicação e fim das lavouras do cedo causam alta no atacado
Batata/Cepea: Preço recua com intensificação da safra das águas e menos chuva
Boletim Prohort: Preço da cebola cai na maioria dos mercados atacadistas analisados pela Conab
Uva/Cepea: Mercado se mantém firme às vésperas do fim de ano
Melão/Cepea: Natal à vista! Preços sobem na Ceagesp
Melancia/Ceoea: Dezembro chegou e traz recuperação nas cotações
alex fernando rassele Santa Teresa - ES
Como o país está indo tá difícil, se o governo não incentivar o pessoal trabalhar vai faltar comida ou vai ter comida e será a preço alto aí esses auxílios dado vai ficar pouco e o povo vai procurar serviço e só vai achar lavouras abandonadas e terá que começar do zero.
O Lula é tao tapado que continua investindo no pre- sal apesar do
Mundo procurar outros caminhos energeticos
Nao sei se acontece com todos voces mas o sistema está atrapalhando minha escrita