Inundações no Rio Grande do Sul demandam esforços no escoamento de frutas

Publicado em 10/05/2024 10:39

A Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frutas e Derivados (Abrafrutas), principal entidade do setor de fruticultura do país, manifesta profunda solidariedade ao povo gaúcho diante da maior catástrofe já registrada na história do estado. Nesse contexto desafiador, a entidade também expressa preocupação com os impactos nas áreas agrícolas da região.

No Rio Grande do Sul, a produção de maçã é uma das atividades agrícolas mais importantes e tradicionais do estado. Com condições climáticas adequadas e solos férteis, especialmente na região de Vacaria, a cultura da maçã prospera, tornando o estado um dos principais produtores da fruta no Brasil.

Além da maçã, o Rio Grande do Sul também se destaca na produção de outras frutas, como pêssego, uva, citros, laranja e caqui. A diversidade de culturas frutícolas contribui para a economia local e nacional, gerando empregos e movimentando o mercado agrícola.

Os elevados índices de chuvas e as inundações acarretou prejuízos pontuais para os produtores, devido à excessiva umidade no solo. Apesar disso, é preciso destacar que a maior parte da colheita nacional de maçã já foi concluída, totalizando cerca de 97%.

Segundo relatos preliminares recebidos pela Associação Brasileira de Produtores de Maçã (ABPM), as enchentes podem acarretaram problemas logísticos, afetando o escoamento da produção para outros estados e a distribuição para o mercado local, pois encontra-se comprometida devido aos bloqueios parciais e totais em diversas vias. 

A produção de maçã no Rio Grande do Sul concentra-se, principalmente, na região de Vacaria, situada no nordeste do Estado. Por conseguinte, o principal desafio, ainda segundo a ABPM, reside na infraestrutura rodoviária, onde estão localizadas as principais vias de escoamento, como a Rota do Sol e a BR-116. Apesar das dificuldades, produtores e entidade estão unindo esforços para garantir que as entregas ocorram dentro da normalidade.

Conforme relatado por Rafael Oliveira, representante da Castelo Representações Comerciais do estado, é previsto que outras frutas de época, como cítricos e caquis, que estão atualmente em plena colheita, sejam afetadas pelas enchentes.

O presidente da Abrafrutas, Guilherme Coelho, em nome da entidade, estende as mais sinceras solidariedades ao povo do Rio Grande do Sul diante das adversidades causadas por essa catástrofe. Ele reitera ainda o compromisso da Abrafrutas em colaborar com as entidades do setor agrícola para minimizar os impactos das enchentes e apoiar os produtores na retomada de suas atividades. "Estamos atentos à situação e empenhados em buscar soluções que possam amenizar os prejuízos e impulsionar a recuperação da produção frutícola no Rio Grande do Sul", finalizou.

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Fonte:
Abrafrutas

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