HF Brasil: Além do tradicional "Especial Tomate", revista traz impactos do coronavírus sobre setor
Nesta edição de junho, a equipe da revista Hortifruti Brasil, publicação do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), da Esalq/USP, além de trazer o tradicional “Especial Tomate”, mostra os principais impactos nos curto e médio prazos do coronavírus sobre as cadeias acompanhadas.
ESPECIAL TOMATE – Neste ano, a Hortifruti Brasil, em parceria com a CNTM/Ibrahort (Comissão Nacional do Tomate de Mesa/Instituto Brasileiro de Horticultura), mapeou a produção de tomate de mesa no País e trouxe o perfil do produtor nacional. A radiografia da tomaticultura de mesa (a partir da página 10) tem como principais fontes o Censo Agrícola de 2017 do IBGE e dados do Hortifruti/Cepea de 2019.
CORONAVÍRUS E O SETOR DE HF – Em junho, a maioria dos estados brasileiros já flexibilizou as medidas de isolamento, o que pode favorecer parcialmente o consumo de frutas e hortaliças no Brasil. No entanto, o cenário no médio prazo ainda será muito difícil em termos econômicos, e o “novo normal” só deverá ocorrer efetivamente quando houver uma vacina contra a covid-19 disponível para todos.
E é então quando esse “novo normal” chegar que os novos padrões de consumo, provavelmente diferentes dos adotados anteriormente pelo consumidor, irão se estabelecer. Assim, é importante que agentes do setor revejam seus investimentos e decisões baseados no fato que a “normalidade econômica” vai demorar muito mais tempo que a própria pandemia – consultorias apontam que será apenas em 2022.
No curto prazo, tudo indica que o segundo semestre deste ano deve ter indicadores econômicos ainda mais negativos do que os observados atualmente, como o aumento do desemprego e a queda de poder de compra do consumidor. Portanto, entender as oportunidades e os desafios que serão delineados daqui em diante é importante para tomar as decisões mais certeiras.
Você também encontra nesta edição:
ALFACE – Preços baixos desestimulam plantio das áreas de inverno
BANANA – Com maior oferta de nanica, exportação é alternativa para escoar excedente
BATATA – Preço chega a R$ 300/sc nos atacados
CEBOLA – SC encerra temporada e dá lugar ao Cerrado e a SP
CENOURA – Com oferta controlada, rentabilidade segue positiva em maio
CITROS – Com mais precoces, preço da pera recua
MAÇÃ – Menor oferta nacional de graúdas favorece importação
MAMÃO – Preços recuam além do esperado; quedas não compensam colheita
MANGA – Baixa oferta e bom ritmo de exportações impulsionam preços
MELANCIA – Preços se mantêm firmes na roça
MELÃO – Colheita ganha ritmo no Vale
TOMATE – Preços ficam próximos aos custos de produção
UVA – Oferta aumenta em SP e no PR, mas preços seguem superiores a 2019
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