Cebola: Chuva no Nordeste compromete oferta prevista para maio
Os preços da cebola registraram forte reação na primeira quinzena de abril: a média parcial do mês foi 45% superior à de março. Isso ocorreu devido à redução dos estoques sulistas e à queda na produção do Nordeste – que aumentou os pedidos de produtos do Sul, para abastecer o mercado regional.
Além de afetar as atividades de colheita em algumas roças, a chuva excessiva em Irecê (BA) abriu espaço para a entrada de doenças fúngicas e bacterianas, levando ao descarte da hortaliça nas lavouras. Por estes motivos, a produção esperada para maio foi comprometida, com perspectivas de melhora da oferta a partir de junho.
Outro fator que contribuiu para o aumento das cotações nesta primeira quinzena de abril foi a entrada reduzida da cebola argentina. Mesmo após a liberação da fronteira no início do mês (1º/04), a oferta é limitada por medidas preventivas contra o novo coronavírus – como as restrições da quantidade de trabalhadores nos ônibus rurais e em estações de beneficiamento. Diante disso, mesmo com o impacto da oscilação na demanda, devido ao isolamento social, a baixa oferta do período mantém os preços favoráveis aos produtores.
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