FAEMG cria comissão para impulsionar fruticultura
O brasileiro consome, em média, 56 kg de frutas por ano, o que é pouco se comparados aos 100 kg saboreados pelos europeus. O dado é de pesquisa da Abrafrutas (Associação Brasileira dos Produtores Exportadores de Frutas e Derivados) que pretende, por meio de uma campanha nacional, dobrar o consumo interno, fomentando o mercado e ajudando a reduzir problemas de saúde como obesidade, pressão alta e diabetes.
O presidente da entidade, Luiz Roberto Barcelos, participou da reunião de criação da Comissão de Fruticultura na sede da FAEMG - Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais. Ele lembrou que Minas tem dois fatores que favorecem o desenvolvimento da fruticultura: a diversidade climática e a localização geográfica, praticamente no meio do país, o que facilita o escoamento da produção. “Este é um diferencial importante, uma vez que as frutas são produtos altamente perecíveis”. Para ele, a decisão da FAEMG de criar a comissão dará maior representatividade ao setor e beneficiará toda a cadeia produtiva.
Mesma opinião tem o presidente da FAEMG, Roberto Simões. Ele ressaltou que a diversidade do segmento dá solidez ao setor porque “se alguma cultura não vai bem, as outras compensam e equilibram o mercado”. Lembrou ainda que as frutas são produtos de alto valor agregado e de grande potencial exportador.
Nesse sentido, o presidente do Sindicato dos Produtores Rurais de Jaíba, Dalton Londe Franco Filho, escolhido para presidir a comissão, disse que os produtores que desejarem acessar os melhores mercados compradores, devem fazer investimentos como instalação de pecking houses (galpão de triagem e embalagem de frutas) e certificações dos produtos e da propriedade.
Ele também citou a necessidade de marketing e da criação de marcas próprias. Ao mesmo tempo, lembrou que a comissão tem outros desafios mais urgentes como a alta dependência do clima, acesso ao crédito, mão de obra especializada, segurança, custo-país, legislação e excesso de burocracia. “Penso que a Comissão de Fruticultura da FAEMG vai encurtar a distância do produtor às instâncias de decisão, tanto governamentais, quanto institucionais. Teremos voz direta junto à Abrafrutas e à CNA, por exemplo”.
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