Dias ensolarados beneficiam produtores de morango da Serra gaúcha
As condições climáticas registradas nos últimos dias, com mais horas de sol, têm contribuído para o crescimento e manutenção do estado fitossanitário da cultura do morango na Serra do Rio Grande do Sul, embora as temperaturas noturnas ainda estejam baixas para esta época do ano. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (10/12), os produtores estão muito satisfeitos com o padrão das plantas, principalmente quanto às floradas abundantes e à colheita, considerada boa em relação à quantidade e qualidade.
Os frutos apresentam bom calibre e intensa coloração. Até o momento, destacam os técnicos da Emater/RS-Ascar, não há nenhuma ocorrência de fitopatias ou pragas, assim como os agricultores não encontram problemas para a comercialização dos morangos. A partir de agora, o preço pago ao produtor – atualmente cotado, em média, a R$ 6,00/kg para grandes volumes e a granel, ou variando entre R$ 8,00 e R$12,00/kg diretamente no varejo, com a fruta já limpa, classificada e embalada – tende a estabilizar ou sofrer uma pequena queda, em especial para aqueles com maior volume de produção. Esse panorama deverá persistir por algum tempo, já que se aproximam as festividades de final de ano, quando a demanda é maior.
Soja
A área plantada com a soja já chega a 88% do total previsto para a safra deste ano, percentual acima da média registrada nos últimos anos nesta mesma época. Como as chuvas da última semana foram esparsas e de volume muito variado, os sojicultores gaúchos puderam executar a implantação das lavouras sem maiores dificuldades e agora aguardam a manutenção da umidade no solo para finalizar o plantio.
Nas lavouras da oleaginosa semeadas há mais tempo, a evolução é considerada boa pelos técnicos da Emater/RS-Ascar. Nas que foram prejudicadas pelo excesso de chuvas do mês passado, há dúvidas sobre a adequada formação do stand de plantas e algumas lavouras precisaram ser replantadas devido à má germinação causada pelo excesso de umidade. Entretanto, o problema tem ocorrido apenas em casos pontuais, não impactando a cultura como um todo.
Foto: Kátia Marcon
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