Índice CEAGESP recua 1,18% em agosto
São Paulo, setembro de 2015 – O Índice de preços da CEAGESP manteve em agosto a prevista trajetória de queda. “A retração no consumo, associada ao maior volume ofertado e a boa qualidade dos produtos, contribuíram para a redução dos preços praticados em grande parte dos produtos, notadamente legumes e verduras”, destaca Flávio Godas, economista da CEAGESP. Em agosto, a queda nos preços foi de 1,18%.
- Descrição do Índice
Em agosto, o setor de frutas subiu 0,49%. As principais altas foram do maracujá azedo (46,3%), jaca (25,5%), melancia (20%), maracujá doce (18,4%) e atemoia (15,7%). As principais quedas foram do mamão papaya (-37,8%), ameixa estrangeira (-21,3%), morango (-18,3%), abacaxi havaí (-16,7%) e mamão formosa (-16%).
O setor de legumes registrou queda de 8,64%. As principais baixas foram do pepino japonês (-31,7%), vagem (-20,9%), jiló (-18,7%), ervilha (-17,4%), beterraba (-15,6%) e tomate (-11,4%). As principais altas foram do pimentão amarelo (27,7%), berinjela (22,7%), pimentão vermelho (19,8%) e cenoura (4,1%).
O setor de verduras caiu 7,38%. As principais quedas foram da couve (-30.5%), coentro (-28,1%), couve-flor (-19%), espinafre (-15,8%) e alface lisa (-13,2%). As principais altas foram do moyashi (17,9%), nabo (9,7%), cebolinha (6,5%) e milho verde (4,5%).
O setor de diversos recuou 6,86%. As principais quedas foram da cebola nacional (-19%), batata comum (-12,8%), batata lisa (-12%) e ovos (2,4%). As principais altas foram da canjica (4%) e coco seco (2,5%).
O setor de pescados registrou alta de 5,95%. As principais elevações foram da lula (22,6%), anchovas (20,4%), polvo (17,3%), robalo (16,6%) e cação (12,1%). As principais quedas foram da tilápia (5,8%), namorado (-5%), abrótea (-5%) e corvina (-4,6%).
- Tendência do Índice
De fato, as condições climáticas apresentam-se extremamente satisfatórias. O inverno mais quente e seco com a ausência de geadas nas regiões produtoras do sudeste favoreceu a oferta e a qualidade da maioria dos produtos comercializados.
Esta é a tendência para o próximo trimestre. Somente com a chegada do período de chuvas intensas associadas as altas temperaturas, previstas para o final de novembro e início de dezembro, este quadro deverá sofrer alteração. Até lá, a tendência é de preços reduzidos e deflação para a maioria dos alimentos in natura.
- Agosto 2015
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