Mangas do Vale do São Francisco atraem compradores dos Estados Unidos
O manual foi elaborado para atender às exigências de importação do mercado norte-americano e é fruto de um trabalho de cooperação, envolvendo profissionais de diversos países, incluindo o Brasil. A edição em português do documento foi organizada pelo Sebrae. Estarão disponíveis duas mil cópias do manual, que também poderá ser acessado gratuitamente no endereço www.sebrae.com.br/setor/fruticultura.
Além do Sebrae, participam do lançamento do manual representantes do National Mango Board e da Valexport - Associação dos Exportadores de Hortigranjeiros e Derivados do Vale do São Francisco, entre outros parceiros e produtores de manga do Vale do São Francisco, composto por aproximadamente três mil produtores da fruta. Atualmente, os EUA importam 98% da manga que consomem. Desse total, cerca de 8% é do Brasil.
Segundo Marilda Peele, diretora de Relações Institucionais da instituição, “a National Mango Board promove três reuniões de diretoria por ano. E a primeira delas, a reunião da primavera - atual estação no hemisfério norte - é feita em um dos países que mais exportam para os Estados Unidos. É a primeira vez que ela acontece no Brasil”, revela.
Nesta terça-feira (27), membros da National Mango Board, Sebrae e Valexport fizeram uma visita técnica a uma fazenda produtora do fruto no município pernambucano. Eles tiveram acesso à plantação e ao processo de preparo e embalagem do produto para exportação.
A fazenda visitada é responsável pela produção de cinco variedades de manga e exporta em torno de 70% do que é gerado em suas terras para os Estados Unidos e o mercado europeu. Parte da produção também é destinada ao mercado interno. “O grande problema é saber se o alimento é seguro e se foi produzido com as melhores práticas. O manual que será lançado pelo Sebrae é muito importante, pois vai incentivar a segurança alimentar e incrementar a qualidade do produto”, explicou o produtor Flávio Muranaka. “Além de abrir mais mercado, você ainda diminui os custos”, completou.
Cadeia produtiva
Representando o Sebrae na visita, Léa Lagares, coordenadora nacional de Fruticultura e Vitivinicultura da instituição, explicou que o documento serve tanto para o produtor rural como para proprietários de grandes empresas. “O manual é voltado para todos os membros que compõem a cadeia produtiva da manga. Para que o produto chegue bem à mesa do consumidor é importante que cada um cumpra sua parte”, disse.
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Flávio Franca de Freitas JOÃO PESSOA - PB
Quero dizer, respeitosamente, que A MANGA ROSA tem um aroma e sabor formidáveis. Entendo que a referida entidade dos Estados Unidos gostará imensamente das mangas do Nordeste do Brasil.