Safra espetacular de trigo vira dor de cabeça para produtores
A euforia da excelente safra de trigo colhida no Sul do Brasil em 2016 não durou nem o caminho entre a lavoura e os armazéns. Segundo a última estimativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a produção chegou a 6,7 milhões de toneladas, 22% a mais do que no ciclo anterior.
Mesmo com a intervenção do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) por meio de três leilões entre dezembro de 2016 e janeiro de 2017, os preços do grão não param de cair. Se durante a colheita a cotação chegou a animar, beirando os R$ 38/saca (preço mínimo), no Paraná, agora a cotação não passa dos R$ 33/saca. No Rio Grande do Sul, hoje, a saca vale R$ 28. E a situação não dá sinais de que vai melhorar.
Dois motivos principais explicam a dificuldade para o preço do trigo se sustentar. O primeiro deles é a safra espetacular da Argentina, que saiu de 10,8 milhões de toneladas, em 2015, para 15 milhões de toneladas em 2016, segundo o Ministério da Agricultura do país. O excesso do produto no mercado pressiona a cotação para baixo. Além disso, há um segundo motivo que é o câmbio do real frente ao dólar, que também está bem mais baixo do que nos picos do ano passado. Tudo isso favorece as importações e deixa o trigo nacional ainda menos competitivo.
Leia a notícia na íntegra no site Gazeta do Povo.
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