Brasil importa menor volume dos últimos onze anos de trigo argentino
As exportações de trigo argentino para fora do tradicional mercado brasileiro alcançaram os níveis mais altos dos últimos onze anos.
Entre janeiro e agosto, o país exportou 7,3 milhões de toneladas do cereal. Deste volume, o Brasil, como principal comprador individual, adquiriu 41,31% (3,018 milhões de toneladas), enquanto os outros destinos, conhecidos como "extra Brasil", levaram os 58,69% restantes, como informou o jornal La Nación.
Em 2015, os números haviam sido bem diferentes: 85,56% do trigo teve como destino o Brasil, enquanto o "extra Brasil" ficou apenas em 58,69%.
O Brasil é um mercado que busca mercadoria de qualidade. Este ano, a Argentina não teve qualidade suficiente em seu trigo. Feito isso, houve moinhos que realizaram uma importação mínima vinda do Uruguai para conseguir mais produto de qualidade e mesclar com o produto local. A exportação da Argentina ao Uruguai, por sua vez, ficou reduzida a poucos caminhões.
De todos os modos, para exportar seu cereal de menor qualidade ao exterior, a Argentina teve que recorrer a mercados distantes e competir por preço. De todo o cereal exportado até agosto, 43,7% teve como destino o sudeste da Ásia.
Entre outros mercados, a Indonésia comprou 1,3 milhões de toneladas, a Tailância, 751.667 toneladas, o Vietnã, 545.317 toneladas e a Coreia do Sul, 488.584 toneladas.
Tradução por: Izadora Pimenta
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