Dirigentes da ADAPI visitam a sede da ABCS em Brasília para discutir desafios da suinocultura no Piauí
Dirigentes da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Piauí (ADAPI), Dr. João Rodrigues, Diretor-Geral, e Dr. José Idílio, Gerente de Defesa Sanitária Animal, estiveram na sede da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS) em Brasília. A visita teve como objetivo promover uma reunião produtiva com a presidência e a área técnica da ABCS, visando fortalecer a colaboração e alinhar estratégias para o desenvolvimento da suinocultura no Piauí.
Durante o encontro, foram abordados diversos aspectos relacionados ao perfil da produção suinícola no estado, com ênfase nos desafios enfrentados pelos produtores locais. A ADAPI destacou vários obstáculos que o setor pode ajudar a superar, com especial atenção para a conscientização sobre a erradicação da peste suína clássica.
A ABCS reafirmou seu compromisso em apoiar o estado do Piauí, oferecendo suporte na conscientização dos pequenos e médios produtores sobre a importância da sanidade animal. A experiência da ABCS em ações de saúde animal, como demonstrado durante a campanha de vacinação contra Peste Suína Clássica (PSC) em Alagoas, foi apontada como crucial para o sucesso dessas iniciativas.
A parceria entre ABCS e ADAPI tem como principal objetivo impulsionar a suinocultura no Piauí, assegurando o avanço no combate a doenças como a PSC e contribuindo para o desenvolvimento do setor no estado. As ações conjuntas serão fundamentais para fortalecer a segurança sanitária e aumentar a competitividade dos suinocultores piauienses no mercado nacional.
Para Charli Ludtke, diretora técnica da ABCS, o papel das associações são fundamentais para unir o segmento da suinocultura, em nível nacional e nas regiões que carecem de maior apoio e necessitam de ações de priorização via políticas públicas para promover o desenvolvimento, já que estas regiões são limitadas quanto ao comércio local, devido apresentarem casos recorrentes de PSC. “É importante lembrar que a PSC não apresenta cura e nem tratamento, mas é capaz de ser prevenida através da vacinação dos rebanhos, quebrando o ciclo de transmissão. Acreditamos que após a vacinação de Alagoas, e por estarmos alinhados com o Ministério da Agricultura e ADAPI conseguiremos avançarmos neste ciclo para tornar o país livre da peste suína, à exemplo da febre aftosa, proporcionando ampla comercialização sem convivermos com o risco da doença no nordeste brasileiro”.
Por fim, Charli comentou que o Estado do Piauí, com seus 224 municípios, é um estado muito promissor para o agronegócio brasileiro, pois, conta com alta produção de grãos, o que reflete em custos atrativos para a produção, além de possuir um rebanho de mais de 2 milhões de suínos em mais de 100 mil propriedades distribuídas pelo estado. “Havendo a priorização de políticas públicas, que levem a saúde animal e a assistência técnica aos produtores, teremos avanços socioeconômicos significativos para os produtores, uma vez que a comercialização de suínos é uma importante fonte de renda para as famílias piauienses”, concluiu.
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