Suinocultura Independente: preços cedem nesta quinta-feira (23) sinalizando fim de um dos meses mais prósperos para a carne

Publicado em 23/05/2024 16:01

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As principais praças que comercializam suínos na modalidade independente registraram quedas nesta quinta-feira (23), ou não tiveram referência de preço, como foi o caso de São Paulo. As baixas intensas vêm em um dos meses mais prósperos para a venda da carne suína, devido ao feriado do Dia das Mães.

Em São Paulo, o mercado ficou sem referência de preço, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). Vale lembrar que, na última semana, o valor praticado pela Bolsa foi de R$ 7,36/kg vivo.

"Mercado sem referência. A semana passada a bolsa de São Paulo trabalhou com uma expectativa de alta, balizada por todas as informações que tínhamos, não só do mercado paulista, como de outras regiões. Nós optamos pelo preço de R$ 128,00 a arroba. Infelizmente o mercado não correspondeu durante a semana, e o mercado da bolsa de São Paulo ficou desalinhado com a realidade do mercado. Diante deste fato, tivemos que sair sem referência no dia de hoje pela distorção nos números, entendendo que na semana que vem terá feriado, 3 dias de abate e isso deve reduzir a demanda. Entretanto, como a bolsa ainda será definida se será realizada quarta ou sexta, ainda estamos pensando no valor para a primeira semana de junho", disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira.

No mercado mineiro, houve queda, passando de R$ 7,30/kg vivo para R$ 6,70/kg, com acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). 

"O mercado está revertendo as boas expectativas do início do mês de maio historicamente mais favorável. É um processo conhecido que costuma ser intenso na subida e no recuo", disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.

Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal caiu, saindo de R$ 6,53/kg vivo para R$ 6,29/kg vivo.

"Houve muita oferta de suínos no mercado devido a alguns problemas como de falta de funcionários em alguns frigoríficos, o que dificultou o ritmo de abate e, por consequência, contribuiu para a despencada dos preços", destacou o presidente da entidade, Losivanio de Lorenzi.
 

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Por:
Letícia Guiamrães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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