Suinocultura independente: Bolsas de suínos ficam estáveis nesta quinta-feira (29)

Publicado em 29/02/2024 15:21
Lideranças comentam sobre menor oferta de animais para abate e perspectiva de melhora de consumo em março

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Nesta quinta-feira (29) as principais Bolsas que comercializam suínos no mercado independente ficaram com preços estáveis. Lideranças do setor apontam para uma menor oferta de animais para abate e também para a projeção de melhora na demanda com a chegada do mês de março.

Em São Paulo o preço ficou estável em R$ 6,77/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). 

"O mercado segue com pouca oferta de animais. Ocorreu, entretanto, uma disputa agressiva entre frigoríficos, atacado e varejo, forçando uma redução nos preços da carcaça. Na opinião da maioria dos presentes na Bolsa, o mercado deve estancar as quedas e ir se preparando para a próxima semana (início de março) quando o mercado deve sinalizar uma alta nos preços do suíno vivo e no abatido, até porque a oferta de animais não é grande. Não temos estoque nas granjas. Tudo isso levando em consideração que a partir de março o consumo deve melhorar e o consumo deve aquecer", disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira.

No mercado mineiro, o valor ficou estável R$ 6,60/kg vivo, sem acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). 

"Mercado confirma ter encontrado o piso dos preços. Com a entrada do novo mês a tendência é a inversão das expectativas e uma nova trajetória de alta", disse o consultor de mercado da Associação, Alvimar Jalles.

Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal não mudou, valendo R$ 6,14/kg vivo nesta semana.

"O mercado está estável. As bolsas estão se mantendo e acredito que o pior já tenha passado em relação a preço. Vamos acreditar que entrando este mês de março as coisas devem melhorar, que haja uma procura maior, os mercados internacionais sinalizam uma importação maior, então acreditamos que as coisas devam fluir", destacou o presidente da entidade, Losivanio de Lorenzi.
 

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Por:
Letícia Guimarães
Fonte:
Notícias Agrícolas

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