Exportação de carne suína fecha janeiro com desempenho fraco e preocupações com afastamento da China
De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta terça-feira (1), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada neste mês de janeiro de 2022 teve desempenho fraco.
Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a China está cada vez menos presente no mercado internacional, e com os preços da carne suína produzida localmente no gigante asiático caindo em período de feriadão, sinaliza que importarão ainda menos.
A receita obtida com as exportações de carne suína neste mês de janeiro, US$ 150.304,741, superou em 9,5% do montante obtido em todo janeiro de 2021, que foi de US$ 137.215,213. No caso do volume embarcado, as 67.793,524 toneladas aumentou em 21,5% em relação ao total exportado em janeiro do ano passado, quantia de 55.798,98 toneladas.
Quando comparado ao resultado de dezembro do ano passado, a receita de exportações de carne suína de janeiro, US$ 150.304,741, foi 16,05% inferior que o mês anterior, quando foram registrados US$ 179.050,394. No caso do volume, as 67.793,524 toneladas embarcadas em janeiro são 15,28% menores que as 80.028,685 registradas em dezembro de 2021.
O faturamento por média diária no encerramento de janeiro foi de US$ 7.157,368 quantia 4,32% maior do que janeiro de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve recuo de 1,8%.
No caso das toneladas por média diária, foram 3228,263, houve alta de 15,71% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se baixa de 1,8%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2217,095 neste janeiro, é 9,84% inferior ao praticado em janeiro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa estabilidade, com variação de 0,003%.
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