Embarques de carne suína neste início de janeiro preocupam pela redução no preço pago por tonelada
De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta segunda-feira (10), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada na primeira semana de janeiro (cinco dias úteis) mostra que a China dá sinais de afastamento do mercado, conforme especialista.
Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, a preocupação agora é em relação à China, que veio trabalhando ao longo de 2021 na recomposição dos plantéis suínos.
"Essa questão da queda do preço pago por tonelada é a sinalização da China tendo mais carne no seu próprio quintal, renegociando os contratos. E isso pode vir a impactar diretamente o mercado interno brasileiro. O primeiro semestre vai ser muito desafiador, talvez até que o primeiro semestre do ano passado".
A receita obtida com as exportações de carne suína por enquanto no mês de janeiro, US$ 43.158,023, representa 31,45% do montante obtido em todo janeiro de 2021, que foi de US$ 137.215,213. No caso do volume embarcado, as 19.789,636 toneladas são 35,46% do total exportado em janeiro do ano passado, quantia de 55.798,98 toneladas.
O faturamento por média diária por enquanto foi de US$ 8.631,6046 quantia 25,81% maior do que janeiro de 2021. No comparativo com a semana anterior, houve alta de 10,8%.
No caso das toneladas por média diária, foram 3.957,9272, houve avanço de 41,86% no comparativo com o mesmo mês de 2021. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se alta de 13,74%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2180,839 neste janeiro, é 11,32% inferior ao praticado em janeiro passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa baixa de 2,5%.
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