Exportação de carne suína em junho deve ser recorde, segundo analista
De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, divulgadas nesta quinta-feira (1), as exportações de carne suína fresca, congelada ou resfriada durante o mês de junho podem bater recorde, se somadas com o volume embarcado da proteína industrializada.
Segundo o analista da SAFRAS & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o montante total, entre in natura e industrializados, deve atingir entre 107 a 108 mil toneladas, o que configura um recorde para o ano de 2021 e para um mês de junho.
"A preocupação com a movimentação da suinocultura na China, maior importador da carne suína brasileira, está nos meses de agosto, setembro, porque o que vimos por enquanto são contratos antigos sendo cumpridos. Com a questão dos baixos preços da carne por lá, a China pode reduzir as compras ou renegociar contratos. Um dos sinais de alerta é que os embarques de carne suína dos Estados Unidos para a China já diminuíram", disse.
A receita obtida com as exportações de carne suína neste mês, US$ 255.277,447, superou em 36% do montante obtido em todo junho de 2020, que foi de US$ 187.675,045. No caso do volume embarcado, as 97.766,288 toneladas são 12,3% a mais do que total exportado em junho do ano passado, montante 86.996,7 toneladas.
O faturamento por média diária no mês de junho foi de US$ 12.156,068, quantia 36,02% maior do que junho de 2020. No comparativo com a semana anterior, houve alta de 9,4%.
No caso das toneladas por média diária, foram 4655,537, houve avanço de 12,58% no comparativo com o mesmo mês de 2020. Quando comparado ao resultado no quesito da semana anterior, observa-se aumento de 8,9%.
Já o preço pago por tonelada, US$ 2611,098 neste mês de junho, é 21,04% superior ao praticado em maio passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve alta de 0,3%.
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