Desempenho do frango (vivo e abatido) na 23ª semana de 2021, segunda de junho
O desempenho do frango abatido na semana passada, 23ª de 2021, faz de junho corrente – pelo menos até aqui – o melhor mês da moderna história do setor. Inclusive em valores reais, pois, deflacionados os valores anteriores pelo IPCA do IBGE, a média atual supera até mesmo o recorde de cerca de R$3,00/kg (corrigidos agora para pouco mais de R$5,00/kg) mantido há quase 10 anos, desde novembro de 2011.
Em suma, o que parecia impossível aconteceu: superar o desempenho do “mês das Mães”, já considerado excepcional frente à conjuntura econômica.
O fato é que, ante uma valorização inferior a 2,5% entre o final de abril e o 10º dia de maio (pico de preços do mês passado), em junho, no mesmo espaço de tempo, a valorização obtida pelo frango abatido ultrapassou os 10%.
De toda forma e como já havia ocorrido em maio, as altas do mês podem ter chegado ao seu limite. Pois nos três últimos dias de negócios da semana passada (9 a 11), os preços registrados permaneceram em relativa estabilidade.
E como já havia ocorrido na semana anterior, novamente o frango vivo mostrou receptividade à valorização do abatido. Mas reagiu de forma bem mais modesta, porquanto sua valorização nos 10 primeiros dias do mês não chegou a 4%.
Como, amanhã, a primeira quinzena de junho chega ao fim, o mais previsível para a corrente semana é uma estabilidade de preços para um e outro produto. Porém, quem apresenta maior possibilidade de sustentação de preço é a ave viva, cuja oferta pelos produtores independentes permanece bem ajustada.
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