Ovo apresenta boa evolução no decorrer do ano, mas insuficiente para recuperar poder de compra em relação aos grãos
O ambiente de negócios continua apresentando pouco dinamismo no que poderia ser considerada a melhor semana de abril para os fechamentos realizados com ovos brancos e vermelhos. Isso porque condensa, nesse período, o recebimento da primeira parcela do auxílio do governo a determinada parte da população e os salários da grande massa trabalhadora ativa.
O resultado dessa movimentação pouco efetiva foi a manutenção das cotações pelo 16º dia consecutivo, o maior período de estabilidade desde o início do ano. De toda forma, é um preço médio que atinge quase 28% de evolução sobre o recebido na caixa de ovos brancos na virada do ano. Na comparação com o valor médio diário recorde recebido no decorrer de fevereiro último, equivale a redução de 12%.
Por outro lado, as matérias-primas básicas utilizadas na alimentação do plantel avícola continuam em altos patamares e onerando a atividade avícola. A saca do milho apresenta preço médio diário recorde que rompe a barreira dos R$100,00 pela primeira vez, equivalendo a evolução de quase 25% no decorrer do ano. O Farelo de soja por sua vez, embora apresente involução na casa dos 2% sobre o praticado na passagem do ano, é o que atinge maior evolução no acumulado anual entre os produtos relacionados.
Explanando, enquanto no acumulado do ano o ovo aponta evolução de 17,7% sobre o mesmo período do ano passado, o milho atinge significativos 60% de incremento e o farelo de soja estratosféricos 93,6%.
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