Preços do suíno independente sobem em SC e RS, demais praças ficam com preços estáveis
As principais praças de suinocultura independente do país tiveram, em sua maioria, cotações estáveis esta semana. De acordo com as lideranças do setor, o as negociações estão fluindo, e não há espaço para quedas nos preços. com possibilidade de estabilidade ou altas para a próxima semana.
No Rio Grande do Sul, a alta foi de R$ 0,05, chegando a R$ 4,34/kg do suíno vivo. De acordo com o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), Valdecir Folador, mesmo que a alta tenha sido pequena, é um sinal positivo.
"A tendência é de que o mercado se mantenha forte para, quem sabe, ter mais um reajuste na próxima semana. A oferta e a demanda estão ajustadas, e isso faz com que pouco a pouco os preços vão subindo", disse.
Segundo o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), Losivanio de Lorenzi, o preço do suíno vivo no mercado independente, negociado nesta quinta-feira (18) passou de R$ 4,60 para R$ 4,64 o quilo.
"O volume comercializado está dentro da mpedia, e acredito que o mercado interno começou a mudar um pouco, a melhorar o consumo. Acredito que na semana que vem os preços devam reagir mais, e haja a virada sobre os custos de produção".
O Estado do Mato Grosso teve manutenção no preço do suíno independente em R$ 3,80/kg, conforme explica o presidente da Associação de Criadores de Suínos do Mato Grosso (Acrismat), Itamar Canossa.
Para ele, é preciso que haja uma rotação melhor na economia interna para que os preços melhorem, mas afirma que os valores têm uma base firme e que as cotações devem se manter para a próxima semana.
Também negociado nesta quinta-feira, o preço do suíno no mercado independente de Minas Gerais ficpu estável em R$ 5,30/kg. Alvimar Jalles, consultor de mercado da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), explica que a decisão pela manutenção dos preços foi justificada pela distância de preços de Minas Gerais em relação aos outros estados.
"A nossa hipótese lá no início da pandemia de que o alimento não é um produto de consumo facultativo está comprovada pela prévia do abate inspecionado pelo SIF de maio, no auge do isolamento social, que foi equivalente foi de 99% do mês de dezembro, um mês de vendas elevadas".
Em São Paulo, segundo informações da Associação Paulista de Criadores de Suínos, os preços também ficaram inalterados em relação à semana passada, com o suíno vivo cotado a R$ 4,80/kg. De acordo com o presidente da associação, Valdomiro Ferreira, foram comercializados mais de 24 mil cabeças nesta semana.
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