Custos com alimentação de suínos subiram menos em maio, quando comparado a abril
Segundo informações da plataforma Central de Inteligência de Aves e Suínos, da Embrapa, no mês de maio, os custos com nutrição animal, que representam 79,02% dos custos de preodução na suinocultura, subiram 0,75% em relação a abril. Já no mês de abril, quando comparado a maio, a alta dos insumos para alimentação dos suínos havia sido de 3,30%.
De acordo com o presidente da Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), Valdecir Folador, esta questão se deve ao fato de que entre março e abril houve uma forte alta no milho e no farelo de soja.
"Já em maio, estes insumos, que são os principais da alimentação animal, tiveram variações de preço menos agudas, ficando praticamente estáveis, o que pode ter motivado essa alta menor no mês".
Sobre os custos com alimentação, desde janeiro este fator subiu 10,13%, e desde maio do ano apssado, a alta foi de 21,38%.
O Índice de Custos de Produção Suíno da Embrapa atingiu 265,73 pontos em maio, elevação de 1% em relação a abril, avanço de 10,85% desde janeiro de 2020 e acréscimo de 22,79% desde maio do ano passado.
Na análise por Estado, o Rio Grande do Sul foi o que mais registrou alta nos custos de produção em maio, 1,60% a mais do que em abril, com os custos com alimentação representando 76,36% do total.
De acordo com folador, essa alta mais expressiva no Rio Grande do Sul do que em outros Estados pode ser atribuída à quebra nas safras de soja e milho, causadas pela estiagem que atingiu a região.
Em Santa Catarina, houve alta de 0,87% nos custos de produção em maio, em comparação com abril, com a nutrição dos suínos representando 78,52%. Já no Paraná, o avanço nos custos de produção em maio foi de 0,45%, e a alimentação é 74,38% dos custos para o suinocultor.
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