Faturamento com exportações de carne suína em 2019 cresceu 31,87% em relação ao ano anterior
Segundo o relatório da Associação Brasileira de Proteína Animal detalhando o desempenho do país em 2019 e trazendo dados desde 2010, divulgado esta semana, o consumo de carne suína per capita no Brasil caiu no ano passado, mas em compensação, as exportações e o faturamento com o mercado externo aumentaram.
O alojamento de matrizes suínas reduziu em 1,06%, atingindo 2.017.645 cabeças. Entretanto, a produção de carne suína nacional 0,23%, atingindo 3,983 milhões de toneladas, maior número desde 2010.
A produção de carne suína do Brasil ficou 81% no mercado interno e os 19% restantes foram para o mercado externo. O consumo per capita de carne de porco pelo brasileiro caiu 3,77%, chegando a 15,3 quilos por habitante.
Em matéria de abates, o estado que liderou em 2019 foi santa Catarina, com 29,59%, seguido pelo Paraná com 19,85% e Rio Grande do Sul, com 19,26%.
No ranking dos maiores exportadores do mundo em 2019, o Brasil ficou em quarto lugar, atrás da União Europeia, Estados Unidos e Canadá. O volume exportado em 2019 cheou a 750 mil toneladas, avanço de 16% em relação ao ano anterior, enquanto a receita chegou a US$ 1.597 milhões de dólares, alta de 31,87%.
O tipo de produto que mais foi exportado no ano passado foram os cortes suínos, representando 85,71% das exportações, e no ano de 2019, este item teve avanço de 18,57% nas vendas no mercado externo.
Santa Catarina foi responsável por 55,65% das exportações suínas em 2019, seguido pelo Rio Grande do Sul, com 22,66%, e Paraná, com 15,92%. Os países da Ásia foram os maiores parceiros comerciais do Brasil na compra de carne suína, abarcando 64,80% das vendas em 2019.
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