Suíno Vivo: Preços voltam a cair no Rio Grande do Sul nesta 2ª feira
Nesta segunda-feira (08), as cotações para o suíno vivo continuaram a registrar baixas. No Rio Grande do Sul, a referência para a semana voltou a cair, segundo pesquisa realizada pela ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul).A pesquisa semanal apontou que o preço médio pago pelo suíno vivo teve baixa de R$ 0,04, levando a cotação para R$ 3,14/kg no estado gaúcho. Nas demais regiões, o cenário é de estabilidade de preços, devido a emenda do feriado de Carnaval. Com isso, as referências devem ser atualizadas nos próximos dias.
Na última semana, a referência já havia registrado baixa significativa no Rio Grande do Sul. Além da baixa aos independentes, os produtores integrados também registraram redução na média do estado, que passou de R$ 2,93/kg para R$ 2,91/kg. Ainda de acordo com a pesquisa, as cotações para a saca de milho continuaram registrando altas e elevando ainda mais os custos de produção. Nesta semana, a média de preços pagos pela saca de milho encerrou a R$ 36,50.
De acordo com a Scot Consultoria, apenas em São Paulo as cotações cederam 25,3% em um mês. Atualmente, a praça paulista mantém negócios entre R$ 60 a R$ 62/@ – o equivalente a R$ 3,20 a R$ 3,30/kg. Ainda segundo a consultoria, o mercado está fraco e registra excesso de oferta de animais disponíveis para o abate, o pressiona ainda mais os preços do suíno vivo. Além disto, nem mesmo o bom desempenho das exportações tem contribuído.
Diante deste cenário, o analista de Safras & Mercado, Allan Maia, aponta que a perspectiva a curto prazo é pessimista, embora a demanda de início de mês possa reduzir as quedas no preço da carne suína. “Preocupa e muito aos produtores a situação do mercado de milho. Os preços estão muito elevados, a oferta interna se mostra reduzida e não existem perspectivas de mudança neste quadro de forma imediata, o que vem impactando a rentabilidade do setor semana a semana. O suinocultor está trabalhando com margens negativas”, comenta.
Em janeiro, foram embarcados 39,1mil toneladas, com média diária 2 mil toneladas, segundo o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Em relação a janeiro do ano passado, o aumento é de 72,9%, enquanto que em relação a dezembro é de 14,5%. Em receita, as exportações chegam a US$ 70,8milhões, com a tonelada valendo US$ 1.807,6.
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