Suíno Vivo: Preços encerram estáveis nesta 4ª feira; SC registra negócios abaixo da referência
Nesta quarta-feira (13), as cotações para o suíno vivo encerraram estáveis nas principais praças de comercialização. Nesta semana, grande parte das regiões já trabalha com preços atualizados, em que muitas optaram pela manutenção das referências. Com exceção do Rio Grande do Sul, que trouxe pela segunda semana consecutiva baixa de preços para o estado.
Com isso, a referência do estado gaúcho passa de R$ 3,71/kg para R$ 3,63/kg. Já para os produtores independentes, a média de preços também teve uma baixa e passa a ser de R$ 3,05 pelo quilo. Por outro lado, as cotações médias para o milho e farelo de soja tiveram aumento e são negociadas, respectivamente, a R$ 33,50 pela saca e R$ 1.285,00 por tonelada.
Em Santa Catarina, a bolsa de suínos ainda não definiu novos preços nesta semana, mantendo o valor do vivo a R$ 3,70 pelo quilo. Porém, a praça trabalha com negócios abaixo da referência e dos custos de produção. Segundo o presidente da ACCS (Associação Catarinense dos Criadores de Suínos), Losivânio de Lorenzi, atualmente há negócios entre R$ 3,40 e 3,50 por quilo para os independentes, enquanto os custos de produção giram em torno de R$ 3,70/kg.
Já no Rio Grande do Sul, os custos estão muito próximos da referência. Em entrevista ao Notícias Agrícolas na última semana, o presidente da ACSURS, Valdecir Folador, apontou para um início de ano com pressão nas cotações e custos de produção mais altos. “Hoje o custo de produção já gira em torno de R$ 3,20 a R$ 3,00 o quilo, então o produtor acaba ficando com a margem bastante apertada", declara Folador.
» Assista entrevista na íntegra com o presidente da ACSURS, Valdecir Folador
Com o aumento de preços para o milho – alavancado pela alta do dólar que favoreceu um aumento nas exportações -, o setor está preocupado com o abastecimento do cereal. De acordo com o presidente da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), Francisco Turra, é possível que seja necessário importar para abastecer as regiões sul e sudeste. "Seremos obrigados a importar milho do Paraguai e da Argentina, onde os excedentes também não são elevados", afirmou Turra.
» ABPA alerta para possível alta de preço de carnes com escassez de milho e farelo
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