Suíno Vivo: SP e SC registram baixas de preços na semana, enquanto MG e GO encerram com alta

Publicado em 13/11/2015 17:33

Nesta sexta-feira (13), uma nova baixa foi registrada para o suíno vivo. Mais uma vez, a bolsa de suínos de Santa Catarina encerra a semana com perdas. Na praça, a referência passa de R$ 3,70/kg para R$ 3,80/kg – uma baixa de 2,63%. Além de Santa Catarina, a praça paulista também encerra a semana em campo negativo.

Segundo informações da Scot Consultoria, apesar da ligeira melhora nas vendas na semana, com a chegada da segunda quinzena do mês, a comercialização pode estagnar. “A tendência é de estabilidade nas cotações nos próximos dias, mas quedas não estão descartadas”, informa o boletim.

Por outro lado, o poder de compra dos suinocultores apresentou melhora em São Paulo, em que é possível comprar 7,68 quilos de milho com um quilo de suíno, um aumento de 1,3% em apenas uma semana.

Preços

Segundo levantamento realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, a maior desvalorização ocorreu em São Paulo. Após o rcuo de 3,66%, ao vivo passa a ser comercializado entre R$ 78,00 a R$ 79,00 – o mesmo que R$ 4,16/kg a R$ 4,21/kg. A referência anterior, praticada nas duas últimas semanas, estava entre R$ 80,00 a R$ 82,00/@.

Já em Goiás e Minas Gerais, a semana encerrou positiva, após a alta de 2,38%, com a referência em R$ 4,30/kg. Nas últimas semanas, a praça vinha apresentando constantes desvalorizações.

Em Rio Grande do Sul a semana foi de estabilidade. A pesquisa semanal realizada pela ACSURS (Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul), os valores pagos aos suinocultores ficaram em R$ 3,87/kg, enquanto para os integrados a média fechou em R$ 3,13/kg – também com estabilidade. Apesar da estabilidade, os atuais preços estão bem abaixo aos praticados há um ano, quando os produtores independentes estavam recebendo R$ 4,85/kg.

Paralisações

A preocupação do setor ficou também com a greve dos caminhoneiros, que acontecem em diversas partes do país desde segunda-feira. Informações divulgadas pelo Cepea apontam que a situação é de preocupação para o setor, que já enfrentou perdas significativas na greve que aconteceu em fevereiro deste ano, além da paralisação dos fiscais agropecuários que trouxe impactos negativos aos embarques em setembro.

“Para o mercado suinícola, a questão é especialmente grave porque pode dificultar o escoamento da carne neste momento em que está competitiva frente à bovina e de frango”, aponta os pesquisadores. Além disto, historicamente este é período em que atacadistas começam a preparar os estoques para as comemorações de final de ano.

Apesar disto, a ABPA (Associação Brasileira Proteína Animal) informou que foram poucos relatos sobre dificuldades para escoamento da produção e acesso a insumos, como farelo de soja e milho, visto que o movimento perder força no decorrer da semana. "Entretanto, conforme informações também dos nossos associados, é notado uma diminuição no movimento grevista", informa a entidade.

» Greve de caminhoneiros coloca em alerta exportadores de aves e suínos

Exportações

Na última segunda-feira, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) divulgou os resultados parciais de embarques para carne suína in natura,referente a primeira semana de novembro. Em volume, as exportações chegam a 14,8 mil toneladas, com média diária de 3,7 mil toneladas. Já em receita, a soma aponta para US$ 34,2 milhões. 

» Acesse as cotações na íntegra para o suíno vivo

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Tags:
Por:
Sandy Quintans // André Lopes
Fonte:
Notícias Agrícolas

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