Suíno Vivo: 5ª feira de preços estáveis, com expectativas positivas para o segundo semestre
Os preços do suíno vivo não apresentaram variação nas principais praças de comercialização, nesta quinta-feira (25). A bolsa de suínos de São Paulo, manteve a referência de R$ 70,00/@ - ou R$ 3,73 o quilo. No Rio Grande do Sul, a pesquisa semanal de preços apontou uma queda de R$ 0,4 no quilo do animal vivo, fechando a R$ 3,17 na última segunda-feira (22).
Contudo, após a segunda quinzena do mês enfraquecer o mercado, analistas já apostam na melhora de consumo no segundo semestre. Para o analista do Cepea, Augusto Maia, os preços no segundo semestre tendem a aumentar haja vista a maior procura pela carne suína em períodos de frio. As exportações também tem sua maior saído nos meses de outubro e novembro, explica.
Com o ajuste de oferta que proporcionou a recuperação dos preços nos últimos meses, o 1º trimestre de 2015 apresentou queda de 3,4% nos abater de suínos. Foram abatidas 9,170 milhões de cabeças de suínos, representando queda de 3,4% em relação ao trimestre anterior e aumento de 4,2% na comparação com o mesmo período de 2014.
O peso acumulado das carcaças no 1º trimestre de 2015 alcançou 794,214 mil toneladas, representando queda de 1,0% em relação ao trimestre imediatamente anterior e aumento de 4,9% em relação ao mesmo período de 2014.
No comparativo entre os 1os trimestres 2015/2014, a Região Sul ampliou sua participação no abate nacional em 0,6 ponto percentual, graças ao aumento de 5,1% no número de cabeças abatidas, advindos dos incrementos em Santa Catarina e no Paraná. A Região Sudeste manteve o mesmo nível de participação (18,7%), apesar de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo terem apresentado desempenho positivo, resultando em aumento de 3,9% no número de cabeças abatidas na Região.
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