Ibrafe: Índice CEPEA/CNA para o feijão está estável
Com o índice CEPEA/CNA indicando estabilidade nos valores praticados ou de referência nos principais polos de produção de Feijão-carioca, o mercado registrou ontem um volume de vendas maior do que nos últimos 10 dias. Com a dificuldade imposta pelo clima em São Paulo, que afetou a qualidade de boa parte da colheita, os empacotadores do estado foram obrigados a buscar ofertas em Minas Gerais. Assim, a demanda por Feijão-carioca aumentou consideravelmente, com facilidade para Feijão-carioca nota 9, a preços entre R$ 245 e R$ 250.
Ocorre que, com a nova safra prestes a chegar, todos os estoques estão vazios, e isso não acontece apenas em São Paulo. Após quase dois meses de mercado lento, ninguém está estocado. Tanto é que Goiás, um estado com um importante polo de empacotamento, praticamente não está mais vendendo para fora do estado. A maioria dos negócios ocorre internamente, o que gerou uma situação rara: já é possível vender feijões de melhor qualidade em Goiás pelo mesmo preço de Minas Gerais.
Isso ocorre porque, enquanto para vendas interestaduais o Feijão está sujeito ao ICMS, para vendas dentro do estado, não. Assim, os preços para o mercado interno de Goiás se aproximaram dos de Minas Gerais. Caso Goiás venda para fora do estado, o valor será mais alto.
É possível que tenhamos uma maior pressão compradora ainda em novembro devido à expectativa de aumento da demanda no final do ano. Além disso, a proximidade das festas de fim de ano costuma intensificar o consumo de Feijão, o que pode impactar os preços. Portanto, fique atento a essas movimentações.
0 comentário
Arroz de terras altas se torna opção atrativa de 2ª safra entre produtores do norte de Mato Grosso
Ibrafe: Feijão-carioca por um fio
Arroz de terras altas se torna opção atrativa de 2ª safra entre produtores do norte de Mato Grosso
Com mercado aquecido, empresa brasileira exporta mais 500 toneladas de feijões especiais
Ibrafe: Brasil bate novo recorde em exportação de excedentes de Feijão
Rio Grande do Sul atinge 84% de área semeada de arroz