Ibrafe: Continua complicada a colheita no Paraná
Produzir Feijões na região Sul do Brasil é uma tarefa desafiadora. As condições meteorológicas representam um risco constante para os agricultores. Além disso, os Feijões são avaliados principalmente pela aparência, e qualquer defeito pode desvalorizar o seu conteúdo nutricional, que está presente abaixo da “pele” do grão.
Atualmente, o mercado ainda não valoriza plenamente o conteúdo nutricional dos Feijões, resultando em variações de preços significativas. Produtores chegam a receber valores entre R$ 100 e R$ 200 por saca de Feijão. No entanto, a quantidade de descarte é incalculável, e a indústria de rações não consegue absorver toda essa matéria-prima proteica.
Diante desse cenário, torna-se cada vez mais pertinente estudar, discutir e implementar formas de aproveitar ao máximo esse precioso alimento. Afinal, há pessoas no mundo e no Brasil que sofrem com a fome, e a tecnologia disponível em centros de pesquisa, como o ITAL e a EMBRAPA, pode ser direcionada para mitigar essa situação
Além disso, é importante considerar que os Feijões não precisam ser perfeitos visualmente para serem aproveitados. Mesmo os grãos manchados, brotados ou quebrados podem ser transformados em produtos valiosos. A colheita no Paraná segue acontecendo de forma errática devido às pancadas de chuva esparsas. Segundo a previsão do Climatempo, os próximos 15 dias continuarão com chuvas nas regiões produtoras. Em Pato Branco, neste mês, já choveu 151 milímetros, o que representa 119% da média histórica.
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