Ibrafe: Mercado ontem com poucos negócios reportados em função da pouca colheita de Feijão irrigado em Goiás
Mato Grosso assume o primeiro lugar na produção de Feijão irrigado, se as contas da CONAB estiverem certas. O trabalho realizado no Mato Grosso está dando resultado para o setor feijoeiro. Alguns fatos podem estar facilitando este incremento de área, a grande maioria dos produtores não admite que se mencione referências de preços que não sejam as fontes produtoras dos demais estados, sendo o PNF – Preço Nacional do Feijão – a melhor referência para eles. Isso coloca o produtor em uma situação mais confortável, sendo menos suscetível à manipulação de quem ainda pensa que preço de Feijão se faz em São Paulo. “Caiu em São Paulo, compra lá então”, é o que se ouve quando alguém desavisado cita aquela referência.
Essa cultura tem vindo do Feijão-Caupi, que ensinou que preços daquele Feijão se baseiam ou no mercado do Nordeste ou no mercado externo. Pouco importa se aparece alguém falando em preço Brás, em São Paulo, também não importa se o Feijão-preto está subindo ou descendo em São Paulo. O que importa é quanto está no Paraná e, em parte do ano, o da Argentina.
Parabéns à Secretaria do Desenvolvimento, que tem à frente o Secretário César Miranda, e uma equipe de pessoas dispostas a estudar cada tema que lhes é proposto e, se faz sentido, apoiam e bastante.
A APROFIR, que tem na presidência Sr. Otávio Palmeira, e o incansável Afrânio Migliari, que articulou a criação de um fundo que impulsionou o setor naquele estado e o credenciou, pelo protagonismo, a assumir a Câmara Setorial do Feijão Pulses e Colheitas Especiais do MAPA.
O interesse de todos é tamanho que a presidência do CBFP – Conselho Brasileiro do Feijão e Pulses – tem à frente um produtor de Canarana, Marcos da Rosa. O governador do estado também tem buscado facilitar o desenvolvimento da área irrigada, que acabara resultando em maior área de Feijão.
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