Feijão, por Ibrafe: Grandes marcas, grandes desafios
Mercado de ontem manteve as cotações do final da semana passada. Minas Gerais com negócios reportados entre R$ 345 para carioca 8,5 até R$ 385 à vista. No Feijão-preto, raros negócios reportados, que vão de R$ 290 até R$ 320.
Há compradores ativos no mercado, mas a maioria não conseguiu comprar nos níveis de preço que estão autorizados a pagar. Produtores na expectativa de alcançarem novos patamares de preços e lá na gôndola, como sempre, a dificuldade é repassar qualquer correção de preços. No meio, os empacotadores têm visto suas margens já mínimas desaparecerem. Este fator tem contribuído para menor participação nas vendas das marcas “menores”, com menor poder de barganha frente ao varejo.
Até mesmo a menor oscilação de preços tem retirado daqueles que apostam, quando preços estão em baixa, a possiblidade de fazer margens um pouco maiores na especulação. A pressão da demanda, portanto, vai acumular principalmente sobre quem tem maior fatia no mercado de Feijão empacotado.
O desafio é: como, com produto escasso, atender uma demanda maior que o normal para aquela empresa? Certamente o estresse do dia a dia vai ser potencializado no período à frente.
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