Feijão, por Ibrafe: Mercado estável e com poucos negócios
Mercado estável, com poucos negócios ontem no campo. Muitos empacotadores ficaram quietos. Portanto, é um bom dia para afiar as ferramentas e se preparar para os dias à frente. Trago a seguinte reflexão e informação, para qual preciso dos seus comentários. Em um mundo onde a tecnologia revolucionou todos os setores da vida cotidiana, atingiu as informações agrícolas permitindo instantaneamente saber preços e condições das lavouras em qualquer lugar, há algo que não faz mais sentido. Continuamos ainda, de forma arcaica, submetendo empacotadores e produtores a negociarem como se negociava 50 anos atrás. Por isso, está na hora de dar uma virada em tudo isso. Leilões de gado, alguns anos atrás, eram motivo de piada entre pecuaristas. Hoje sentam em frente a uma tela e compram e vendem. Para negócios via plataformas digitais, precisamos lançar mão do classificador na origem, e é isso que o pessoal da eBarn, uma fintech goiana, está fazendo em parceria com o IBRAFE. Em breve, anunciarão uma parceira com um canal de agro para divulgar as ofertas e as demandas. E então teremos dado um passo enorme em direção à modernização.
Estamos às voltas novamente, depois de alguns anos, em trazer leilão para os polos de produção, sobretudo os irrigados. Se você empacota, é a forma de saber o que realmente o produtor está pedindo por determinado produto e não ficar na mão de um agente de compra que algumas vezes não inspira confiança por ser camaleão, tem horas que é comprador e tem horas que é corretor. Grandes grupos de produção que podem produzir milhares de sacas de Feijões não o fazem hoje pela insegurança da comercialização. Por isso, leilão com data, hora e produto definido pode colocar o setor em um outro patamar. Contratos registrados em bolsa, voltaremos a insistir, podem contribuir para que se perca menos tempo e diminua os riscos em negócios a termo. Durante o mês de agosto anunciaremos um salto enorme para que o produtor de sua casa negocie seu Feijão, ou seus colaboradores possam fazer isso de forma bastante atomizada, atingindo, quem sabe, mais das cerca de 2.000 empresas que empacotam o Feijão. Sim, é preciso e possível que prossigamos em busca da evolução na comercialização.
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