Feijão, por Ibrafe: Só falta acertar o preço, tem comprador e vendedor
Muito díspar ontem o comportamento do mercado em diversas regiões onde os Feijões estão sendo colhidos. Mas o resultado foi o mesmo, ou seja, poucos negócios. Outro ponto em comum é que os compradores estão presentes, não estão ausentes do mercado. A questão logicamente está no preço. Os compradores não estão seguros. Não sabem se os preços vão ou não ceder mais um pouco. O mecanismo de decisão do produtor está ligado ao fluxo de caixa e é natural neste período em que a área colhida aumenta todos os dias. Também há aqui e ali Feijões comerciais que não há razão para esperar. Na verdade, quem vende agora a R$ 330 não irá se arrepender se é parte de montante maior do produto. Todo produtor irrigante é bastante informado e sabe que os preços podem até recuar no curtíssimo prazo e no horizonte está colocado lá na frente, 45 ou 60 dias, quem sabe, valorização. Por outro lado, o empacotador tem sua missão diária: comprar em algum lugar, processar e entregar ao varejo. Então a negociação acaba acontecendo. O que não cabe é imaginar que os empacotadores têm uma estratégia combinada de pagar determinado preço. Salvo em uns pouco lugares em que os produtores, por conforto próprio, se sujeitam a criar um dependência de uns poucos comerciantes ou corretores. A diversidade de contatos sempre colabora para ter um melhor resultado final.
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