Ibrafe: Produtores de feijão estão atentos as negociações
No início do ano, quando observei diversos produtores reticentes em plantar o Feijão-carioca na segunda safra, enviei a Conjuntura do Feijão-carioca. Em fevereiro, escrevi que: “Os 371 mil ha (área da 2ª safra) somente são 4% maiores do que a área plantada no ano passado e não trazem risco de superoferta. Não há, com estes números, indicativos de formação de excedentes. Por outro lado, para empacotadores e consumidores, o período à frente pode reservar algum estresse em função de momentos em que os preços irão apresentar valorizações. Ainda que os valores a serem praticados nos próximos dias estimulem o plantio, não há risco de concentração de colheita.” Acrescentei, na análise do preço, que ainda em fevereiro e março veríamos aumento do preço médio vendido durante o mês. Na mosca! Fechamos fevereiro com R$ 281,04 (US$ 54,68) e março a R$ 307,36 (US$ 64,98) contra média de novembro de 2021 até janeiro de 2022 de R$ 253,07 (US$ 45,92). É motivo de alegria receber mensagens dos produtores do Clube Premier que retornam agora agradecendo e reconhecendo que nossa margem de acerto tem subido. Juntos, analisamos números apresentados nos gráficos e neste contexto o produtor decide traçar estratégia que permitiu aproveitar da melhor forma este período. É para isso que temos um Clube para troca de ideias e informações e consequentes resultados positivos em um mercado com poucas informações. O mesmo tem ocorrido com os empacotadores, que têm o desafio de estar espremido entre produtores e o varejo. Ter noção de valores e números permite que se protejam estrategicamente de compromissos, tanto na compra, como na venda, que possam prejudicar os resultados da atividade. E agora, o que temos a dizer? Vamos lá, pois tão importante quanto a estratégia traçada até agora é o que fazer a seguir.
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