Feijão, por Ibrafe: E agora que o extra bateu R$ 400?
Aqui no IBRAFE ontem foi dia de sentir que o trabalho que temos feito tem valido a pena. Estamos no caminho certo quando buscamos levantar dados que permitam boas tomadas de decisão. Ao termos recebido vendas reportadas no interior de São Paulo por R$ 400 para Feijão-carioca, sentimos que nossa equipe está trabalhando bem. Não é algo a comemorar os R$ 400 em si, nem de longe, pois sabemos que poucos vão ter o benefício de conseguir vender em níveis inéditos. E que muitos vão pagar caro por este precioso alimento, mas a questão é outra. Ninguém pode afirmar categoricamente quanto pode valer uma saca de Feijão daqui um mês, quanto mais com 6 meses de antecedência. Mas há algo que tem funcionado, e bem, que é o fluxo de oferta e demanda que os membros do Clube Premier recebem. Podemos trabalhar com cenários que têm tido um nível de acerto acima de 85%. Voltando ao quadro que mandamos nas conjunturas de Feijão-carioca, e somando fatores econômicos, sociais e climáticos que podem reforçar uma tendência, como este ano, chegamos aos R$ 400 por saca de 60 quilos. Óbvio que pelo lado econômico está difícil subir R$ 0,50 por quilo na gôndola, mas pela área plantada somente um milagre poderia evitar que víssemos estes preços raros em reais. Além da área ser menor, ainda houve estiagem no Sul e excesso de chuvas no Sudeste. O que iria acontecer em final de abril ocorreu em final de março. A última vez que os preços bateram R$ 400 foi em julho de 2016, mas o dólar médio do mês foi R$ 3,27. Era uma realidade totalmente diferente de agora, mas como citação aí está. O fluxo apresentado na conjuntura permite que o detentor de estoque, seja ele produtor ou comerciante, tenha noção da oferta e demanda em determinado período. Mais que isso, ao alinharmos dados disponíveis com tempo suficiente para em alguns momentos o produtor decidir plantar ou não tem sido um divisor de água.
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